relogio

Radio Plenitude FM

ESTUDOS BIBLICOS


Qual a definição de pecado? Qual foi o primeiro pecado?

O pecado é descrito na Bíblia como transgressão à lei de Deus (I João 3:4) e rebelião contra Deus (Deuteronômio 9:7; Josué 1:18). O pecado teve seu começo com Lúcifer, a “estrela brilhante, o filho da manhã”, o mais belo e poderoso dos anjos. Não satisfeito de ser tudo isto, ele desejou ser o Deus altíssimo e esta foi sua queda e o começo do pecado (Isaías 14:12-15). Renomeado Satanás, ele trouxe o pecado à raça humana no Jardim do Éden, onde ele tentou Adão e Eva com a mesma fascinação: “sereis como Deus”.
Gênesis 3 descreve a rebelião de Adão e Eva contra Deus e contra Seus mandamentos. Desde este tempo, o pecado tem sido passado através de todas as gerações da espécie humana e nós, descendentes de Adão, herdamos dele o pecado. Romanos 5:12 nos diz que através de Adão, o pecado entrou no mundo e assim a morte veio a todos os homens, porque “o salário do pecado é a morte” (Romanos 6:23).
Através de Adão, a inclinação inerente ao pecado entrou na raça humana e os seres humanos se tornaram pecadores por natureza. Quando Adão pecou, sua natureza interior foi transformada por seu pecado de rebelião, trazendo a ele morte espiritual e depravação, que seriam passadas a todos os seus descendentes.

Os humanos se tornaram pecadores não porque tenham pecado, mas pecaram porque já eram pecadores. Esta é a condição conhecida como pecado herdado. Assim como herdamos características físicas de nossos pais, herdamos nossas naturezas pecaminosas de Adão. O Rei Davi lamentou sua condição de natureza humana decaída em Salmos 51:5: “Eis que em iniqüidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe.”

Um outro tipo de pecado é conhecido como pecado imputado. Usado em circunstâncias financeiras e legais, a palavra grega traduzida como “imputado” significa tomar algo que pertence a alguém e creditar em conta de outro. Antes de ser dada a Lei de Moisés, o pecado não era imputado ao homem, mesmo sendo os homens já pecadores por causa do pecado herdado. Depois de a Lei ter sido dada, os pecados cometidos em violação à Lei foram imputados (creditados) a eles (Romanos 5:13). Mesmo antes que as transgressões à lei fossem imputadas aos homens, a pena máxima para o pecado (morte) continuava a reinar (Romanos 5:14).
Todos os humanos, de Adão a Moisés, foram sujeitos à morte, não por causa de seus atos pecaminosos contra a Lei mosaica (que eles ainda não tinham), mas por causa de sua própria natureza pecaminosa que havia sido herdada. Depois de Moisés, os humanos foram sujeitos à morte tanto por causa do pecado herdado de Adão como pelo pecado imputado por violar as leis de Deus.
Deus usou o princípio da imputação para o benefício da humanidade quando Ele imputou o pecado dos crentes a Jesus Cristo, que pagou a pena por estes pecados (morte) na cruz. Imputando nossos pecados a Jesus, Deus O tratou como se Ele fosse um pecador, apesar de não ser, e Ele o fez morrer pelos pecados de todos que algum dia Nele cressem. É importante compreender que o pecado foi a Ele imputado, mas Ele não o herdou de Adão. Ele carregou a pena pelo pecado, mas Ele nunca se tornou um pecador. Sua natureza pura e perfeita foi intocada pelo pecado. Ele foi tratado como se Ele fosse culpado de todos os pecados algum dia cometidos por todos que Nele cressem, apesar de não ter cometido nenhum. Em troca, Deus imputou a justiça de Cristo aos crentes e creditou nossa conta com Sua justiça da mesma forma como creditou nossos pecados em Sua conta (II Coríntios 5:21).

Pecado pessoal é aquele que é cometido todos os dias por cada ser humano. Por termos herdado uma natureza pecaminosa de Adão, nós cometemos pecados individuais e pessoais: tudo, desde mentiras supostamente inocentes até assassinatos. Aqueles que não colocaram sua fé em Jesus Cristo devem pagar a pena por estes pecados pessoais, assim como pelos pecados herdados e imputados.
Entretanto, os crentes foram libertos da eterna pena do pecado (inferno e morte espiritual).Agora podemos escolher se vamos ou não cometer pecados pessoais, pois temos o poder de resistir ao pecado através do Santo Espírito que habita em nós, nos santificando e nos mostrando nossos pecados quando os cometemos (Romanos 8:9-11). Uma vez que confessarmos nossos pecados pessoais a Deus e pedirmos por eles perdão, somos restaurados à perfeita comunhão com Ele. “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça”(I João 1:9).

O pecado herdado, imputado e pessoal, todos estes, já foram crucificados na cruz de Jesus, e agora “Em quem (Jesus Cristo) temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça” (Efésios 1:7).


EBD - Lições bíblicas: O propósito dos dons espirituais


Para: heliosantos@live.com

Por Eliseu Antonio Gomes

"Assim, também vós, como desejais dons espirituais, procurai sobejar neles, para a edificação da igreja" - 1 Corintios 14.12.

A experiência da vida cristã indica que grande parte das pessoas, nas igrejas pentecostais e neopentecostais, não sabe lidar muito bem com os recursos espirituais que Deus coloca à disposição dos crentes. A  começar pelo batismo com o Espírito Santo, há uma confusão de ideias sobre sua natureza, a forma de receber, usar, e sua finalidade.

Presentes

Os dons são presentes e não podem ser comprados. Deus nos deu o seu Filho para que fôssemos salvos. Alguém é capaz de comprar a salvação? Pode-se vender a vida eterna? Não. De igual forma os dons espirituais são presentes indispensáveis, recursos que não podem ser vendidos e nem barganhados. É o Espírito Santo quem os distribui gratuitamente e quem os recebe não tem condições de comercializá-los.

Dons são habilidades, para recebê-las basta crer e pedir com fé. Ninguém recebe dons divinos por méritos próprios, mas pelo favor e misericórdia do Senhor.

A primeira relação dos dons com a ênfase do fato que cada um é dado pelo Espírito está em 1 Coríntios 12.8-11. Este texto tem paralelo com Hebreus 2.4, que fala dos apóstolos que primeiramente ouviram o Senhor e depois transmitiram o Evangelho com Deus testificando a ação evangelística através da manifestação de sinais, milagres, maravilhas - isto é, os dons do Espírito distribuídos segundo a sua vontade.

Finalidade

Os dons têm um lugar especial no cristianismo e são muito úteis. São sempre concedidos aos crentes visando um propósito específico. Qual será este objetivo?

Há quem acredite que o cristão é batizado apenas para falar línguas. Na verdade, em princípio, a capacitação para falar línguas é apenas uma das experiências do batismo com o Espírito Santo.

O Espírito concede os dons a cada um como Ele quer, mas sempre com propósitos e finalidades especiais. O alvo divino é a edificação de todos os membros do Corpo, uma contribuição eficaz do Senhor à unidade e ao fortalecimento e expansão de sua Igreja, tanto no sentido universal como no sentido da congregação local.

Edificar ("oikodomeo"em grego): fortalecer, promover a maturidade e o caráter santo dos crentes.

O dom de língua e o amor

Paulo escreveu: "O que fala em língua estranha edifica a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja" - 1 Corintios 14.4. Não se deve proibir que o crente fale em línguas para si próprio, há o dever de ensiná-lo a controlar-se para não elevar a voz numa mensagem ininteligível que atrapalhe o curso do culto.

O crente deve ser orientado a desenvolver sua adoração individual, plena da unção do Espírito, pois essas ocasiões do falar em línguas expressam... [continuação da leitura: aqui].

Doutrinas são universais e imutáveis. E os usos e costumes?


JESUS ESTÁ VOLTANDO, PREPARA-TE!


Posted: 27 Feb 2014 08:11 PM PST
O Arrebatamento da Igreja é o próximo evento importante na cronologia de Deus relacionada às atividades proféticas.


Já não há mais profecias a serem cumpridas antes que ocorra o Arrebatamento. Ele é iminente, isto é, pode acontecer a qualquer momento. Na verdade, não existe nada, a não ser a graça longânima e a misericórdia de Deus, que possa impedi-lo de ocorrer imediatamente.

No entanto, embora não existam sinais para o Arrebatamento, há pelo menos um importante indicador de que ele está próximo, às portas. Esse indicador é a situação em que se encontram os preparativos para o próximo Templo Judeu a ser construído no monte do Templo, em Jerusalém.
O rabino Nachman Kahane, um rabino líder em Jerusalém, nascido em 1937, crê que um Templo será construído no monte do Templo enquanto ele ainda estiver vivo; e ele diz que tudo está pronto para que o Templo seja construído ainda hoje.
O mundo conheceu apenas dois Templos Judeus: o Primeiro, construído no monte do Templo pelo rei Salomão, durou 390 anos, antes que os babilônios o destruíssem no ano 586 a.C. O Segundo, construído depois do Cativeiro na Babilônia, no mesmo local (Ed 2.68; Ed 6.7), permaneceu durante 585 anos, antes de ser destruído pelos romanos no ano 70 d.C. O cenário dos tempos do fim na Palavra Profética de Deus anuncia que haverá um Templo Judeu quando o Anticristo reinar sobre o mundo.
O rabino Kahane treinou todos aqueles que estão na liderança desse esforço para a reconstrução; e foram seus alunos que deram início ao Instituto do Templo, em 1987, no bairro judeu na Cidade Velha de Jerusalém. O Instituto tem treinado homens para o serviço no Templo e acumulado todos os implementos necessários para o Templo, inclusive a mesa da proposição, o altar do incenso, e a menorá de ouro. A menorá, atualmente em exposição em frente à praça do Muro Ocidental em Jerusalém, é recoberta com aproximadamente 45 quilos de puro ouro e seu valor é de cerca de 2 milhões de dólares americanos.
Muitos acham que a menorá original, um candelabro com sete hastes, foi levada para Roma depois que o Segundo Templo foi destruído, porque um alto-relevo no Arco de Tito em Roma parece retratar exatamente isso. A menorá original pode ainda estar em Roma. O Instituto do Templo a reconstruiu meticulosamente.
Além disso, o Instituto do Templo também crê saber a localização da Arca da Aliança, que foi vista pela última vez no Templo de Salomão. Dois rabinos e um ativista judeu, todos trabalhando em atividades da reconstrução do Terceiro Templo, dizem já ter estado no local.
Outras atividades

O rabino Yehuda Glick, presidente da Temple Mount Heritage Foundation (Fundação da Herança do Monte do Templo), guia excursões de judeus ao monte do Templo para aumentar a familiaridade com este que é o mais sagrado de todos os sítios judeus, antes que o próximo Templo seja construído. Há alguns anos, ele levou a uma excursão educativa um grupo de 10 soldados pára-quedistas das Forças de Defesa de Israel (FDI). Este foi um marco, por se tratar da primeira vez que tropas da FDI uniformizadas estiveram no monte do Templo em uma década.
Os pára-quedistas, disse o rabino Glick, têm um “relacionamento especial” com o monte do Templo. Eles tomaram aquela elevação para Israel na Guerra dos Seis Dias, em 1967, o que levou à reunificação de Jerusalém.
Embora o monte do Templo seja o mais sagrado sítio do judaísmo, o povo judeu não tem permissão para orar ali, nem para subir nele em grandes grupos, porque ele é controlado pelo Waqf muçulmano. Israel deu ao Waqf o controle como um gesto de boa vontade depois da reunificação da cidade em 1967.




O rabino Glick está convocando o povo judeu para se unir e fazer todo esforço possível para visitar esse local sagrado e se concentrar em reconstruir o Templo. Durante vários anos, ele dirigiu os esforços do Instituto do Templo no sentido de se prepararem para a reconstrução.
Os Fiéis do Monte de Templo, de Gershon Salomon, têm uma pedra fundamental pronta para quando for dado início à construção. Diz-se que ela foi consagrada com água do poço bíblico de Siloé e cortada com diamantes.
Perto de Jericó, no vale do rio Jordão, um centro de treinamento educa homens, que crêem ser da tribo de Levi e da família sacerdotal, sobre como servir no próximo Templo. Nos últimos 25 anos esse centro já treinou milhares vindos de todas as partes do mundo. Muitas das vestes sacerdotais estão preparadas e guardadas. O rabino Kahane, que recebeu o primeiro conjunto de vestes sacerdotais, o guarda em seu armário, pronto para ser vestido imediatamente. Foram anos de pesquisa para se confeccionarem essas vestes:
Fibras de linho especiais foram importadas da Índia e muitas viagens ao exterior foram necessárias para se obter as cores corretas para as roupas. Emissários chegaram a ir a Istambul, para comprar os casulos das montanhas, dos quais se extrai o correto tom de carmesim. O segredo do tom certo de azul ficou perdido desde a destruição do Segundo Templo, até que a organização não-lucrativa Ptil Tekhelet o identificou como sendo o murex trunculus, ou hexaplex trunculus, o molusco corante listrado que se encontra nas proximidades do mar Mediterrâneo.[1]
Além disso, as 4.000 harpas necessárias para os levitas tocarem as músicas do Templo, como foi requerido pelo rei Davi em 2 Crônicas 23.5, estão perto de serem completadas pelos artífices da Casa de Harrari.
O rabino Yoel Keren acredita que o Terceiro Templo será construído seguindo os detalhes descritos em Ezequiel 40-46; mas primeiro o povo judeu construirá uma estrutura menos extravagante, como fez quando o Segundo Templo foi edificado 2.500 anos atrás.
O que está por vir

O cenário do final dos tempos na Palavra de Deus exige que um Templo Judeu esteja erigido quando o Anticristo governar o mundo. Ele o profanará e o povo judeu será forçado novamente a deixar o Templo porque se manterá fiel a Deus e se recusará a adorar o Anticristo (Dn 9.27).
Em Seu Sermão no monte das Oliveiras (Mt 24-25), Jesus confirmou a profecia de Daniel. Ele chamou a profanação de “o abominável da desolação” e disse que ela ainda não havia acontecido (Mt 24.15).
Algum dia, o Messias, Jesus, voltará para Jerusalém e construirá Seu Templo nesse pedaço de terra (Zc 1.16; Zc 6.12); e, a partir desse Templo do Milênio, Ele governará o mundo (Zc 6.13). Esse templo é descrito em detalhes vívidos e precisos em Ezequiel 40-46. Nada que tenha sido construído até agora se encaixa na descrição de Ezequiel. Nem o Tabernáculo, nem o Primeiro Templo edificado pelo rei Salomão, nem mesmo o Segundo Templo que foi dedicado por Zorobabel e magnificamente restaurado por Herodes o Grande. Sequer a estrutura desenhada na prancha de projetos de hoje será aquele Templo; essa estrutura será o Templo da Tribulação; que deverá estar em funcionamento na metade do período de sete anos que se denomina “tempo de angústia para Jacó” (Jr 30.7).

Existe um obstáculo principal para a construção do Terceiro Templo: a edificação muçulmana cuja cúpula é coberta de ouro, o Domo da Rocha, que ocupa o monte do Templo. Não é uma mesquita, mas um edifício islâmico.
Algumas pessoas sugerem que um Templo Judeu poderia existir ao lado do Domo da Rocha, ambos partilhando do monte do Templo. Mas, falei com muitos líderes do movimento para a reconstrução que crêem que o Domo da Rocha terá que ser removido. Quando lhes perguntei como eles planejam fazer isso acontecer, disseram que não planejam. Eles pensam deixar esse detalhe para o Messias, mas querem estar prontos para começar a construção quando Ele abrir o caminho.
Você está preparado para o Arrebatamento da Igreja? Se está, viva pura e produtivamente para estar cheio de alegria quando ouvir o glorioso som da trombeta de Deus nos chamando para casa (1Ts 4.15-17). Acordo todas as manhãs com a expectativa de que este será o dia. À luz de tudo o que está acontecendo para a preparação de um Templo Judeu no monte do Templo, faríamos o certo se mantivéssemos nossos ouvidos bem abertos para o brado do Senhor, a voz do arcanjo e o chamado da trombeta de Deus. (Jimmy De Young - Israel My Glory - http://www.chamada.com.br)
Posted: 02 Nov 2013 02:49 PM PDT


Usar a Internet, fazer um telefonema ou enviar uma mensagem de texto usando apenas o cérebro pode ser uma realidade nos próximos anos.



Também poderemos ser capazes de “baixar”, em menos de um segundo, o conteúdo de um livro de 500 páginas em nossa memória. Ter nanorobôs extremamente avançados constantemente monitorando o corpo e evitando doenças pode ser algo viável na próxima década. 



Essas são as tecnologias que algumas das mais poderosas empresas de alta tecnologia de todo o mundo preveem que serão realidade ​até o final da década de 2020. Já existem cerca de 100 mil pessoas ao redor do mundo usando chips experimentais em seus cérebros. A maioria das pessoas o fazem por razões médicas, explica um artigo do Wall Street Journal.
Contudo, essa tecnologia tem o potencial de monitorar as pessoas e, talvez, influenciar seus pensamentos. De acordo com o jornal Boston Globe, o governo dos EUA irá investir “mais de US$ 70 milhões nos próximos cinco anos para desenvolver implantes cerebrais”.
O projeto está sendo chamado de neurotecnologia e, oficialmente, seu objetivo seria monitorar a “saúde mental” de soldados e veteranos de guerra. Eles seriam comandados por sub-redes, usando a Estimulação Cerebral Profunda, um tratamento cirúrgico que envolve a implantação de um tipo de chip no crânio do paciente, capaz de interferir na atividade do cérebro, detectando sintomas de doenças como epilepsia e Parkinson.
O setor privado também investe pesado nessa questão. Segundo a revista Scientific American, cientistas estão cada vez mais animados com a possibilidade de usar implantes cerebrais capazes de “restaurar” o cérebro de pessoas com depressão profunda.
O NeuroPace RNS é o primeiro implante capaz de “ouvir” as ondas cerebrais e decidir de maneira autônoma quando aplicar o tratamento para prevenir uma crise epiléptica.
Em um estudo publicado recentemente na revista Nature Communications, cientistas relatam como usaram implantes cerebrais para ensinar ratos a “ver” a luz infravermelha, algo que é invisível ao olho dos mamíferos.
Algumas empresas de Internet dão como certo que a maioria das pessoas gostaria de ter implantes cerebrais para os conectar diretamente à Internet. Regina Dugan, diretora da divisão de projetos especiais da Motorola, empresa que pertence ao Google, demonstrou publicamente este ano que a empresa já produz um tipo de “tatuagem eletrônica”, capazes de criptografar senhas para se usar na internet, celulares e caixas eletrônicos.
Após a massificação do Google Glass, óculos que substitui a tela do computador, o próximo passo é entrar diretamente no cérebro. Esse é o desejo de Larry Page, atual CEO do Google. “Chegará o tempo em que teremos apenas um implante que tornará possível obter respostas apenas pensando sobre um fato ou uma pergunta”.
Pesquisadores do Laboratório de Tecnologias Emergentes da Samsung estão testando tablets que podem ser controlados pelo seu cérebro. O MIT Technology Review, revista de tecnologia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, informou na edição deste mês que eles são acionados por um tipo de boné cravejado com eletrodos de monitoramento.

De acordo com um artigo na Computer World UK, a Intel, maior fabricante de chips do mundo, acredita que eles estarão produzindo até o ano 2020, implantes cerebrais capazes de se conectar à internet. Cientistas do laboratório de pesquisa da Intel nos EUA estão trabalhando para codificar as ondas cerebrais humanas para que elas sejam usadas ​​para operar computadores, televisores e telefones celulares. As ondas cerebrais seriam canalizadas por implantes cerebrais controlados por chips da Intel. 

A quebra e o quebrantamento do coração


"Perto está o SENHOR dos que têm o coração quebrantado, e salva os contritos de espírito." - Salmos 34.18. Há quem tenha a impressão que seu coração está quebrado, totalmente em pedaço O texto bíblico dirige-se aos corações machucados, cansados, aos que não encontram forças para levantar-se.

Segundo o dicionário Michaellis, versão online, quebrantamento tem duas definições distintas. A primeira é: ação ou efeito de quebrantar; fratura; cansaço, fadiga, prostração. A outra, totalmente diferente, é violação, transgressão e desobediência. Este artigo aborda a primeira situação.

"Elevo os meus olhos para os montes; de onde me vem o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra" - Salmos 121.1-2. Por não enxergar a solução, não conseguir raciocinar e encontrar uma lógica para a existência de tantos problemas, tudo em volta gera insatisfação. Nestes momento resta apenas a confiança que existe um Deus. A fé em Jesus Cristo age como um veículo a nos levar para frente, ajuda a transpor montanhas de dificuldades.

"Sendo os caminhos do homem agradáveis ao SENHOR, até a seus inimigos faz que tenham paz com ele" - Provérbios 16.7. Às vezes, o quebrantamento do cristão é provocado por feridas criadas por pessoas de corações endurecidos. Ofensas tornam-se em ferimentos profundos, a dor na alma incomoda mais que um soco no estômago. A calúnia dói mais forte que a lesão corporal. O conselho bíblico recomenda não revidar, pacificar situações conflituosas (Mateus 5.9; Romanos 12.21).

A calúnia dói como pedradas. Se constantes, a dificuldade é tão grande quanto a falta de fôlego para viver. A dor de palavras de calúnias são ruins, porém as pedradas que Estevão recebeu eram literais, portanto muito piores. Se você é vítima delas, ore como Estevão: "perdoe-os, Pai, eles não sabem o que fazem." (Atos 7.60). Além de orar por caluniadores, também tenha paciência e jejue, porque algumas castas demoníacas são vencidas com jejum (Mateus 17.21).

A Palavra de Deus recomenda, se possível tenha paz com todos. Mas também nos alerta, afirma que existem pessoas irreconciliáveis. Então, se é impossível a pacificação no relacionamento, porque o outro lado gosta de brigar, o melhor a fazer é manter distância com o objetivo de evitar transformar conflitos em estilo de vida (Romanos 12.18; 2 Timóteo 3.3).

"E sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" - Romanos 8.28. Passamos tempos ruins com a permissão de Deus. Momentos de incompreensão. É chato não conseguir enxergar o motivo das coisas com os olhos humanos, não conseguir entender com o intelecto humano... Mas quando superamos essa falta, crescemos espiritualmente porque agimos somente pela fé.

"Não vos sobreveio nenhuma tentação, senão humana; mas fiel é Deus, o qual não deixará que sejais tentados acima do que podeis resistir, antes com a tentação dará também o meio de saída, para que a possais suportar." 1 Corintios 10:13. Jamais experimentaremos momentos péssimos sem que não exista dentro de nós forças para reverter o que há de negativo em positivo. Quando a tormenta passa, estamos bem mais fortes do que antes da tempestade chegar. Os olhos divinos estão atentos sobre nós, medem nossa capacidade de resistência e deixa apenas os reveses que podemos suportar entrar em nossos caminhos. Entramos em situação difícil porque Deus mediu as forças e viu que somos capazes de lidar e vencer.

"Vinde a mim, todos os que estai cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo e leve" - Mateus 11.28-30. O Senhor traz ânimo renovado e conforto para corações quebrantados. Ele cuida, restaura sempre que aceitamos seu auxílio.  Então, em meio ao que aos olhos humanos é uma crise irreversível, é preciso manter a tranquilidade nos alegrando no Sen
 E.A.G.

 E.A.G.
Olá, Blogueiros e Blogueiras!

Oferecemos a você as mais recentes novidades da Blogosfera Cristã. Acesse, interaja, compartilhe nas redes sociais, use o conteúdo em seu blog! Apareça mais na virtualidade, e assim abra espaço ao maior progresso de seu blog.

O divórcio, lição 7, EBD, CPAD  O texto aborda com todo respeito aos leitores, devoção ao Senhor e fidelidade à Palavra de Deus um assunto extremamente delicado e que deve ser de conhecimento pleno de todos.


Escrito para subsídio de estudo bíblico na EBD e aos estudiosos das Escrituras em geral.

O fracasso de Glória Perez  A novela começou mal e terminou pior. A Rede Globo quis fazer apologia aos cultos de religião afro e experimentou o giganteco desprezo do público, descobriu que não é aceita como formadora de opinião em 100%.

Marcos Pereira: pastor, preso político (parte 4)  Pereira foi acusado de seis crimes de estupros e está atrás das grades, surgem depoimentos oficiais de supostas vítimas dizendo que a violência sexual não aconteceu. Cada vez mais torna-se claro que há motivação de preconceito religioso e interesse político neste caso.

Refletindo sobre a mastectomia preventiva de Angelina Jolie  Atriz americana extrai seios para evitar câncer e torna-se pauta mundial.

Eliseu Antonio Gomes, do blog Belverede.
Equipe UBE Blogs

Educação cristã: responsabilidade dos pais - lição nº 8 - EBD - CPAD

Com certeza, a educação cristã é uma das mais importantes responsabilidades dos pais, como afirma o título da lição número 8 da revista Lições Bíblicas, comentada por Elinaldo Renovato, publicação da Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD).

O ensinamento cristão fortalece as famílias. Se desejamos uma sociedade mais justa e solidária, precisamos enfatizar o valor da Palavra de Deus e usá-la à Educação Cristã na família.

A Igreja e a responsabilidade dos pais na criação dos filhos

Jesus provê mestres para sua igreja, e assim ela tem condições de assumir a função de orientadora e como tal instruir eficazmente pais e filhos segundo a Palavra de Deus (Efésios 4.11; Mateus 28.19-20). Ainda que os pais recebam apoio e assistência da igreja para educar os filhos, a autoridade e educação cristã das crianças, adolescentes e jovens, é um dever intransferível e pessoal dos pais.

Os filhos são herança do Senhor (Salmo 127.3) 

De acordo com os preceitos das Escrituras Sagradas, os filhos são bênçãos de Deus para o lar.

Cabe aos pais usar com responsabilidade e amor a autoridade, que é legítima e imprescindível, visando a boa formação das crianças. Os pequeninos necessitam ter referencial paterno bem estabelecido, com limites justos, necessários e cristãos. Cabe aos filhos respeitar seus pais e ver neles "instrumentos" que Deus colocou em seus caminhos para conduzi-los à maturidade física e espiritual.

Se os filhos acatam a autoridade paterna, a vida deles é prolongada e bem-sucedida com as bênçãos do Senhor (Êxodo 20.12). Se eles são ensinados corretamente por seus pais, segundo o temor do Senhor e os conselhos de sua Palavra, a vida em família é vivida num ambiente autenticamente doméstico, repleto de amor e tranquilidade.

A Educação Cristã e o curso deste mundo

A sociedade ocidental a cada dia que passa omite mais a figura paterna na educação dos filhos. Os pais não devem temer serem taxados de ignorantes e antiquados ao assumir o controle paterno segundo a perspectiva cristã, pois a ausência deste exercício é a principal causa da crise de identidade no lar e da dissolução de muitas famílias.

O Senhor confiou a tarefa de educar aos pais. Mas infelizmente nem todos cumprem com sua obrigação, não exercem a dinâmica à risca. Nota-se que a figura dos pais está cada vez mais ausente no processo de educação dos filhos. Não acompanham a vida estudantil, não apresentam aos filhos no convívio do lar a Palavra de Deus, que edifica a vida espiritual de todas as almas. Uma das razões que levam os pais a confiar e justificar a educação dos filhos aos avós, babás e creches, são as pressões sociais e econômicas.

O casal unido em prol dos filhos

Nos dias atuais, certamente ser pai cristão, ou mãe cristã, e educar de acordo com os princípios cristãos não é uma tarefa sempre fácil, mas a fé cristã precisa ser ensinada e vivenciada no lar, equilibrando amor e disciplina na educação. Precisamos agradecer ao nosso bom Pai Celestial por nos ter deixado conselhos a respeito disso na Bíblia Sagrada.

O homem deve exercer seu papel de pai na família, apoiado pela esposa - construtora da família e da sociedade quando usa a sabedoria do alto (Provérbios 14.1; 18.22; Tiago 3.17-18). A posição de educador é um fator importante, uma missão prioritária dada por Deus. O pai e a mãe, juntos, devem ensinar os filhos sobre o plano de Deus para a vida deles, fazê-los conhecedores de que é necessário obedecer todas as coisas que Cristo ordenou. Quando os filhos aprendem a submeter-se à autoridade paterna, é mais fácil treiná-los para que se submetam à autoridade e disciplina de Deus, e eventualmente a autodisciplina necessária para uma vida de obediência ao Senhor (Deuteronômio 6.4-9; Salmo 78.5).

Os pais não podem desprezar o fato que a disciplina é essencial à vida social. É a disciplina que nos sustenta no caminho e na vontade de Deus. É preciso reconhecer a importância de se impor limites no processo da criação a fim de que os filhos tenham um comportamento conveniente para seu bem-estar e conduta apropriada para toda a sociedade.

Problemas de comunicação 

Desde quando Deus criou Adão e Eva quis comunicar-se com o ser humano. Desde o jardim do Éden Deus estava interessado em conversar com os casais. Esposo e esposa, pais e mães, necessitam ter este relacionamento espiritual para que seus filhos possam aprender a ter comunhão com o Criador.

Para que a Educação Cristã seja bem-sucedida, é mister combater falhas de comunicação na família. Boa parte das dificuldades no relacionamento mútuo de seus membros diz respeito a falhas de comunicação. Os mal-entendidos podem começar de várias maneiras: a palavra dita na hora errada; a indiscrição "com a melhor das intenções"; a "mentirinha inocente"; o pedido de perdão que faltou.

Limites

É importantíssimo que os pais não irritem seus filhos, tratando o adolescente como criança e o adulto como se fosse um adolescente (Efésios 6.4). O pai deve manter controle sobre os filhos até eles se tornarem maiores, possuírem a capacidade de entender os limites estabelecidos dentro e fora do lar, aprenderem a autodisciplina. Apenas o ensino da doutrina do Senhor é capaz de conduzir os filhos pelo caminho da retidão, ao desenvolvimento de um caráter irrepreensível e santo, dando a eles a oportunidade para que recebam a informação impactante do Evangelho e através desse conhecimento encontrem a transformação espiritual que os faz novas criaturas, aptos a entrarem no céu.

Por sua vez, o filho deve obedecer aos pais até que se torne adulto, pessoa independente psicológica e financeiramente, porém, a prestação de honra deve ser exercida por toda a vida. Os pais idosos merecem muito respeito e admiração, além do cuidado especial, pois antes da velhice chegar doaram muito de sua vida em favor dos jovens, para mantê-los alimentados e saudáveis,  para ensiná-los, para torná-los cidadãos de bem.

Conclusão

Nem sempre viver em família é o que se pode chamar de "um mar de rosas" ou "um céu na terra". É desejo de Deus, no entanto, promover no lar, o quanto mais profundo e rápido possível, um relacionamento familiar alicerçado sobre o amor e o perdão manifestados para nós na pessoa e obra de seu Filho Jesus Cristo.

A Palavra de Deus ajuda a prevenir e consertar  problemas familiares. Então, deve ser usada para essa finalidade. Há algumas maneiras de meditar sobre o conteúdo bíblico e aplicar a meditação no ambiente familiar: 1 - criando um momento diário ou semanal, de pelo menos quinze minutos para conversar sobre assuntos da Bíblia Sagrada; 2 - reunir-se para dialogar sobre passagens bíblicas meditadas particularmente.

A Bíblia é imparcial, justa e verdadeira, a principal ferramenta de serviço na Educação Cristã.

E.A.G.


Por Eliseu Antônio Gomes
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"Estas três coisas me maravilham; e quatro há que não conheço: O caminho da águia no ar; o caminho da cobra na penha; o caminho do navio no meio do mar; e o caminho do homem com uma virgem". - Provérbios 30.18-19.

 

Tal provérbio revela o deslumbramento de Salomão diante da vida em seus variados aspectos.

 

1. Águia.

 

Salomão era consciente que o Criador projetou as águias. E maravilhava-se ao ver a capacidade delas de voar e plainar nas alturas, a beleza e a força dessa grande ave predadora, que possui visão potente, pode ver a presa de muito longe, e é capaz de descer em voo rasante e certeiro e capturá-la, com suas garras, sem precisar pousar. Salomão, apesar de sua excelente sabedoria, não conseguia entender como era possível que isso acontecesse.

 

2.  Cobras.

 

É comum ao cristão associar o réptil ao diálogo de Satanás com Eva no Éden, e olhar para esse animal com desprezo. Mas ele é apenas mais um dos animais da criação de Deus, com sua posição útil dentro da cadeia alimentar da Natureza. As cobras exterminam muitas pragas, por exemplo, os roedores. Por falta de cobras, os ratos se multiplicam nos centros urbanos e rurais.

 

Em Números 21.7-9, encontramos a narrativa em que o povo hebreu falava mal de Moisés e de Deus. Então o Senhor permitiu que eles fossem picados por serpentes venenosas e muitos morreram envenenados. Os sobreviventes reconheceram o erro e se arrependeram. Vieram a Moisés e conversaram com ele, reconciliando-se, e o patriarca intercedeu por todos ao Todo-Poderoso. Então Deus pediu a Moisés que providenciasse uma serpente de metal e a erguesse em uma haste, orientando que quem fosse picado deveria olhar para ela. Quem olhava sobrevivia ao efeito letal do veneno da picada. Jesus lembrou-se desse episódio e nos fez entender que o animal levantado era a representação de sua própria pessoa na cruz. Por intermédio do sacrifício dEle, conquistamos a vida eterna se o reconhecemos como nosso Senhor e Salvador  (João 3.14-15).

 

3. As rotas de navios

 

Davi juntou o dinheiro necessário e Salomão construiu o templo de Jerusalém. A construção recebeu muito material importado, que vinham em transportes de navios. É provável que ele tenha se deslumbrado com a sabedoria que o Criador deu ao homem para inventar tão grande e útil meio de locomoção marítima.

 

4. O homem e a virgem

 

Salomão era cônscio que o Senhor protegia as mulheres e incentivava que elas permanecessem castas até o casamento (Êxodo 22.16-17; Levíticos 21.13). Ele declarou não compreender os preâmbulos apaixonados de um cortejo, a graciosidade da moça diante do conquistador de seu coração, e a grandiosidade e importância da unidade masculina com a  feminina  em face ao casamento, quando ambos se tornam "uma só carne" (Gênesis 2.24; Marcos 10.8 ).

 

Na sociedade atual o sexo está banalizado. Ainda nos dias de hoje o corpo é templo do Espírito . É extremamente importante cuidar do corpo, preservá-lo ao romance dentro do casamento, pois o casamento é a única instituição que representa a vida eterna com Cristo.

 

Talvez Salomão não tenha compreendido "o caminho do homem com uma virgem", porque o matrimônio é o enlace que simbolizada o evento mais importante de todos os tempos. Paulo ao instruir sobre o assunto, escreveu ser o casamento entre um homem e uma mulher um mistério, um advento comparável a união de Cristo com a Igreja no céu (Efésios 5.28-33). Tanto Paulo quanto João usaram a instituição matrimonial como símbolo da união de Cristo com a Igreja (2 Coríntios 11.2; Apocalipse 21.12).

 

Salomão sabia que é interesse do Senhor que pessoas solitárias vivam em família (Salmo 68.6); e que quem encontra um (a) companheiro (a) conjugal é uma pessoa abençoada por Deus (Provérbios 18.22).

 

E.A.G.
Fonte: Belverede
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Sendo religioso ou não, qualquer pessoa ao redor do planeta já ouviu falar ou leu parte ou toda a Bíblia Sagrada. Não há sombra de dúvida que é um dos livros, mais citado de todos os tempos.

A melhor definição para a Bíblia é que ela é uma coleção diversificada de escritos, dividido em duas partes:

• Antigo Testemento, que narra a história do relacionamento de Deus com e em favor do povo hebreu;


• Novo Testamento, que compartilha a história de Jesus, o Filho de Deus, relata seus ensinamentos, a vida, a morte e ressurreição, como também as experiências dos primeiros cristãos.



O significado da Bíblia Sagrada para a fé cristã é bastante profundo. O cristão se relaciona com a Bíblia considerando-a a Palavra de Deus em forma escrita. Nas páginas bíblicas, nutre e desenvolve a fé através da obra do Espírito Santo, que por meio da leitura aponta para Jesus Cristo. Ao ler, o cristão recebe novas percepções que o ajuda a crescer, se percebe desafiado a buscar um relacionamento com Deus mais profundamente.

O Pr. Geremias do Couto escreveu o seguinte sobre seu contato com os livros dos livros:
"Quanto mais leio a Palavra, mais sinto necessidade de lê-la. Aprendi que não posso viver sem ela. Por muito tempo, minha leitura priorizava encontrar bons temas para mensagens, estudos bíblicos e artigos para a publicação. Ficava atrás de bons esquemas para as minhas exposições bíblicas. Era uma espécie de "fast food". Pude perceber, com o passar dos anos, o quanto perdi. Não que as mensagens, os estudos bíblicos ou mesmo os artigos deixem de ter o seu lugar. Mas hoje tenho outra perspectiva.
Leio a Bíblia porque ela me é imprescindível. Busco encontrar nela o modo como Deus quer que eu viva. Tenho-na como o alimento que nutre a minha vida espiritual todos os dias, sem o qual jamais estaria fortalecido para os embates da vida. Leio-na com o propósito de deixar que ela induza em mim, como bem expressou Russel Shedd, bons hábitos para o meu dia a dia. Leio-na por necessidade, sem deixar de levar em conta o prazer que encontro em cada passo da minha leitura
Tenho como prática ler em diferentes versões, inclusive aquelas cuja linguagem é mais acessível ao entendimento. Concentro-me em extrair o máximo de cada passagem, sem deixar sobras para trás, deixando que o Espírito Santo aplique cada período, cada frase, cada palavra ao meu coração. Oh, quanta riqueza! Aprendi que a partir dessa perspectiva, dessa mudança de foco, as demais coisas são consequência. As mensagens saltam aos olhos, os estudos, mediante boa exegese, brotam como grandes nascentes, e o pão que me é servido à mesa, posso compartilhá-lo com muito mais alegria."

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Como definir milagres? Milagres são operações de caráter divino, fazendo intervenções na esfera física. Podem ser vistos na cura de doentes, na multiplicação de viveres, na intervenção de elementos da natureza e até na ressurreição de mortos.
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O ministério profético de Elias aconteceu com muitos milagres impressionantes. E seria humanamente impossível que o número fosse superado, no entanto foi exatamente isso o que aconteceu.
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Instantes antes do profeta Elias ser arrebatado ao céu a bordo de uma carruagem num redemoinho, seu companheiro Eliseu pediu a porção dobrada do seu espírito (2 Reis 2.9). Debaixo da inspiração de Deus, Elias respondeu positivamente ao pedido, mas colocando uma condicional. Era preciso que Eliseu estivesse presente no momento de sua partida, e assim ocorreu.
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Deus confirmou o ministério de Eliseu com a manifestação de poder e o dobro de milagres sucedidos no ministério de Elias. O sobrenatural de Deus veio a acontecer duas vezes mais do que os realizados por Elias para comprovar que sua solicitação foi atendida.
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1 - A divisão das águas do Jordão (2 Reis 2.14);

2 - A transformação da água insalubre em potável em Jericó (2 Reis 2.21);
3 - A maldição sobre jovens zombadores (2 Reis 2.24);
4 - A profecia do surgimento das águas no vale (2 Reis 3.17);
5 - A multiplicação do azeite da botija da viúva (2 Reis 4.4);
6 - A profecia de que a mulher sunamita teria um filho (2 Reis 4.16);
7 - A ressurreição do filho da sunamita (2 Reis 4.34);
8 - O veneno da panela que não surtiu efeito (2 Reis 4.41);
9 - A multiplicação do pão (2 Reis 4.43);
10 - A cura de Naamã (2 Reis 5.14);
11 - A percepção sobrenatural à transgressão de Geazi (2 Reis 5.26);
12 - Geazi amaldiçoado com lepra (2 Reis 5.27);
13 - O machado que flutuou (2 Reis 6.6);
14 - A percepção dos planos estratégicos de guerra da Síria (2 Reis 6.9);
15 - A visão espiritual de cavalos e carros de fogo (2 Reis 6.17);
16 - O exército sírio atingido com cegueira (2 Reis 6.18);
17 - A restauração da visão do exército da Síria (2 Reis 6.20);
18 - A profecia do fim da grande fome, da abundância de viveres (2 Reis 7.1);
19 - A profecia sobre o nobre escarnecedor que iria ver o milagre da abundância, mas não participaria dela (2 Reis 7.1-2);
20 - A fuga dos sírios ao som de pelotões de carros de guerra (2 Reis 7.6);
21 - A profecia da fome de sete anos (2 Reis 8.1);
22 - A profecia sobre a morte de Ben-Hadade (2 Reis 8.10);
23 - A profecia a Hazael anunciando que ele seria um rei cruel contra os israelitas (2 Reis 8.12-13);
24 - A profecia que Jeú seria ferir a casa de Acabe (2 Reis 9.1-2,12);
25 - A profecia que Joás iria ferir os sírios em Afeque (2 Rs 13. 14-17);
26 - A profecia que Joás iria atacar e destruir a Síria por três vezes, mas não de maneira total (2 Reis 13.18-19);
27 - Ressurreição do homem tocado por seus ossos (2 Reis 13.20-21).
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Assim como vida ministerial de seu antecessor, a de Eliseu foi repleta de milagres impressionantes, realizados de muitas formas: pelos elementos água e óleo, farinha, pão, grãos. pela palavra emitida e também através da oração.

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Cada milagre ocorrido não visava a glória do homem, não aconteceram com o objetivo de promover um mero show, alimentar a curiosidade humana, mas para a glória de Deus e expressão da graça e amor divino. De forma geral, foram manifestos em momentos de angústias, onde apenas Deus poderia intervir, como foi o caso da predição de alimentos para Samaria sitiada e faminta. Vários eventos mostram claramente que foram realizados com a intenção de produzir fé tanto fora como dentro dos limites de Israel. Através de cada milagre, entendemos que o Senhor está pronto para reconstruir o que está destruído, restaurar o que está perdido, na vida daqueles que estão conscientes de prontidão e disposição do Senhor.
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Deus não mudou. Ainda nos dias atuais a ação sobrenatural do poder divino acompanha a vida de pessoas que creem (Marcos 16.17-18).

EBD 2013 - 1º Trimestre: Elias, a depressão do homem de Deus



Artigo relativo à lição nº 5, Um Homem de Deus em depressão, com comentários de José Gonçalves. Este conteúdo visa servir de subsídios aos alunos que usam a revista Lições Bíblicas, publicada pela Casa Publicadora das Assembleias de Deus, cujo material é dirigido à Escola Bíblica Dominical (EBD) no período do  1º Trimestre de 2013: Elias e os profetas de Baal. Contudo, o texto é abrangente, serve a todo aquele que deseja meditar sobre o assunto.


O que é a depressão? Depressão é parte de um processo psicológico. é um transtorno psiquíatrico ligado ao desequilíbro das substâncias químicas no cérebro. É mais do que uma simples tristeza, é uma doença que precisa ser tratada. Ela pode ser de origem genética, como também aparecer devido estresse, estilo de vida, alimentação e problemas de ordem pessoal. Causa desânimo, delírio, comportamento autodestrutivo, suicídio.


"Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança" - Romanos 15.4.

Como homem de Deus, Elias era espiritual, tinha a capacidade de fazer o extraordinário de Deus acontecer, apesar de todos os pesares da limitação humana. As Escrituras Sagradas relatam a fragilidade do profeta tisbita e de outros grandes personagens bíblicos. E através disso vislumbramos que o Senhor está interessado em ajudar os depressivos a superarem a depressão.

Observe como Deus trata o deprimido Elias em 1 Reis 19.5-7: Ele o faz dormir duas vezes e lhe dá dois pratos de comida. Isso o profeta deveria ter feito por si mesmo. Muitos cristãos desabam deprimidos por negligenciar os devidos cuidados necessários quanto às coisas mais essenciais da vida, que são comer e dormir.

É surpreendente a diferença de comportamento de Elias em 1 Reis 18 e 1 Reis 19. Primeiro, um Elias entusiasmado e ousadíssimo demonstra o poder e a grandeza de Deus ao confrontar o rei e 850 sacerdotes pagãos, depois, diante da ameaça de Jezabel, corre assustado e se esconde. O que houve? Talvez o profeta esperasse que diante do fato de orar e descer fogo do céu, tudo mudaria em Israel, a idolatria acabasse e Acabe se convertesse ao Deus verdadeiro. Talvez, a mudança drástica de ânimo aconteceu porque ao invés de ocorrer um grande avivamento, a perseguição passou a ser mais intensa, havia o iminente risco de morrer.

Elias, como ser humano era sentimental, se decepcionou e experimentou a dor da alma,, todas as intempéries da vida. Durante os momentos de conflitos internos, períodos de enorme tristeza, sentiu medo e empreendeu fuga, isolou-se e sentiu comiseração. Em sua solidão e sentimento de autopiedade quis morrer, e descobriu que estava debaixo dos cuidados de Deus (1 Reis 19.3-7; Tiago 5.17-18).

Aprendemos com a expectativa de Elias que apesar de Deus trabalhar em nossas vidas de maneira espetacular, nem sempre a reviravolta que desejamos que aconteça, acontecerá de imediato. Se nos concentramos em determinado resultado rápido, poderemos cair na mema depressão do profeta: sentimento de fracasso, medo e frustração. É preciso ter paciência, ignorar as aparentes dificuldades e enxergar além dos problemas. Não há nenhum erro em querer ver o melhor, mas é necessário tomar cuidado com a espécie de nossas expectativas, pois elas podem levar às grandes decepções.

Nenhum cristão está imune ao desconforto psicossocial. Então, precisa manter o foco na direção certa. Não andamos por vista mas pela fé. Usando a fé  jamais nos esqueceremos que Deus está no controle de tudo (2 Coríntios 5.7; Salmos 103.19; 115.3). Ao manter a confiança que o Senhor é fiel, e descartamos os anseios equivocados, descansamos nas promessas e princípios revelados nas Escrituras Sagradas (Números 13.1-2; Salmo 19.7-9; 93.5; Romanos 4.16-21).




Elias e a viúva de Sarepta - liberado para copiar‏Elias e a viúva de Sarepta - liberado para copiar‏


Por Eliseu Antonio Gomes


O artigo é escrito com o objetivo de servir de subsídio à lição bíblica A Viúva de Sarepta, nº 6, contida na revista Lições Bíblicas, comentada por José Gonçalves, publicada pela Casa Publicadora das Assembleias de Deus. O artigo tem como objetivo servir de subsídio aos alunos que fazem uso dessa material pedagógico, como também a todos os estudantes da Palavra de Deus, que não têm qualquer contato com o periódico. 


O estado civil do profeta


Elias era um homem solteiro. E como tal tinha maior liberdade de agir, viajar, colocar a sua vida em risco, ao desafiar os monarcas hereges de sua nação, estar sujeito às intempéries e ser alimentado por corvos à beira de um riacho no meio da mata. Contudo, a Palavra de Deus anuncia "Deus faz que o solitário viva em família" - Salmos 68.6a.
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Em Gênesis 2.18, temos a declaração do Criador "não é bom que o homem esteja só" e providenciou a Adão uma companheira idônea.

O apóstolo Paulo, enfatizando que não falava da parte do Senhor, apenas emitia opinião pessoal, escreveu que preferia que os obreiros não se casassem, porque os casados têm a obrigação e dividir as atenções entre os compromissos desse mundo e os compromissos referentes à eternidade. Ele pensava que escolher viver o estilo de vida solitária deveria ser opção de fórum íntimo, sem pressões de terceiros. Praticar relação sexual fora da instituição casamento é pecado (1 Coríntios 7.8-11).

O sexo heterossexual é uma bênção. Deus criou o casamento para que homens e mulheres desfrutem dele dentro do casamento, inclusive para procriar. Alguns dados interessantes sobre isso:

1 - Gênesis, o primeiro livro da Bíblia, e primeiro do Antigo Testamento, mostra o Criador unindo Adão e Eva, instituindo o casamento heterossexual (Gênesis 2.21-22);


2 - Malaquias, o último livro do Antigo Testamento, apresenta o profeta avisando que o Criador detesta o repúdio/divórcio, referindo ao desprezo do esposo a sua esposa (Malaquias 2.16); 

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3 - O primeiro milagre de Jesus foi em uma casamento (João 2.3; 4.46);

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4 - O último livro do Novo Testamento e da Bíblia apresenta a união da Igreja com Cristo nos céu, usando a simbologia do casamento heterossexual. Isto é, Jesus é o Marido e a Igreja a esposa (Apocalipse 21.12).

O estado emocional da viúva de Sarepta

Elias foi homem fiel, zeloso diante do Todo-Poderoso ao confrontar a apostasia no reino do norte. Por sua coragem e fé era um perseguido político. Como Pai amoroso, Deus o guiou para fora de Israel, para Sarepta, uma cidade fenícia entre Tiro e Sidom, território em que o rei Acabe e a rainha Jezabel não tinham autoridade para matá-lo.

Jesus Cristo, ao narrar o episódio em terra siro-fenícia, revelou que a caminhada de quinze quilômetros do profeta até essa mulher foi um esmerado cuidado e providência divina (Lucas 4.25-26). Entendemos que o Senhor usou a fé e o  ministério de Elias para que ela e seu filho sobrevivessem à estiagem de três anos e meio e usou o talento de cozinheira da viúva para que o profeta se servisse de uma boa culinária.

O profeta encontrou a pobre viúva com a mente triste, pensando em morrer de fome, ela havia desistido de lutar por sua sobrevivência e de seu filho, apanhava gravetos para fazer a última refeição, depois não havia mais com o que se alimentar e alimentar a criança. Quando Elias lhe pediu água e algo para comer, ela já estava instruída por Deus a obedecê-lo (1 Reis 17.9) Com certeza, ao ver-se como parte do plano do Senhor, que poderia ser útil ao profeta, exilado político, servindo um prato de comida, animou-se. Vendo o ânimo da mulher, Elias profetizou a ela que ela e o filho seriam abastecidos de comida enquanto não chovesse: "Assim diz o Senhor, Deus de Israel: A farinha da panela não se acabará, e o azeite da botija não faltará, até ao dia em que o SENHOR dê chuva sobre a terra." - 1 Reis 17.14.

Reparem, economicamente, a viúva quase nada tinha a oferecer, mas possuía a experiência para cozinhar. Se recusasse compartilhar a água e a confecção do bolo, o profeta teria seguido adiante em sua fuga. O relato bíblico não diz que ela recusou-se a servir ao estranho homem estrangeiro. Ao contrário, a viúva recebeu o profeta como hóspede por muitos dias e neste período ele esteve debaixo de seu teto bebendo e comendo. Ela foi abençoada por Deus pelo fato de ser hospitaleira, abrir porta de sua instalação domiciliar ao profeta. Um dia o filho dela veio a falecer, e Deus usou o profeta para ressuscitá-lo. Caso Elias não estivesse ali, aquela senhora não teria enterrado apenas o marido, mas o filho também, ou até morrido antes dele (1 Reis 17.17-24).

Por tudo isso, a dona de casa fenícia, que as Escrituras não divulga o nome, apenas seu coração bondoso e dotes culinários, foi uma bem-aventurada.

"Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os enfermos, e recordar as palavras do Senhor Jesus, que disse: Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber." - Atos 20:35.

Conclusão

O Senhor é o mesmo, é o nosso Provedor, tem uma variedade de formas de ajudar o seu povo, está sempre disposto a socorrer e sustentar os seus filhos, Ele usa os meios mais inesperados. Sempre cuidará daqueles que se dispõe a fazer a sua vontade (Salmo 37.6).

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O perfil de Habacuque

O nome Habacuque significa “abraço”. Ele profetizou para Judá, reino do sul, emitiu profecias a respeito da iminente invasão dos babilônios (caldeus).

Habacuque não era como os outros profetas. Os outros profetas exerceram seu ministério trazendo mensagens de Deus para a humanidade; entretanto Habacuque se limitava a dirigir-se a Deus e a meditar acerca dos enigmas profundos da vida, enquanto se defrontava com duas terríveis realidades: a degeneração de sua própria nação e a certeza de que ela estava a ponto de ser destruída por outra nação ainda pior.
Deus faz o profeta entender que aos fiéis não é difícil compreender as coisas em sua volta.

Contexto

Habacuque exerceu seu ministério em uma época de crise. Comparando os contextos da referência 1.2-4 com 2 Reis 21.22, podemos posicionar seu ministério no período do rei Jeoiaquim, entre 612 e 600.


O profeta abordou o período da opressão babilônica, quando os babilônios se apoderaram do império assírio e dessa forma os judeus, outrora subjugados pela Assíria, ficaram sob o domínio da Babilônia. O jugo dessa nova opressão não era menor do que a anterior. 

As dificuldades internas no reino de Judá eram gravíssimas. O profeta vê isso, medita nesta situação e interroga-se sobre o futuro do seus contemporâneos. Discute o problema do mal, talvez um dos assuntos mais difíceis com o qual a teologia tem de lidar. E Deus faz-lhe ver que não é difícil compreender para quem se mantém fiel.


O livro

Alguns biblistas afirmam que o livro foi compilado em 607 ou 606 a.C.

O livro de Habacuque é resultado da introspecção e observação do profeta. Ele observava seus contemporâneos cometendo iniquidades e se sentia frustrado e confuso e em oração dizia a Deus quais eram os seus sentimentos de incompreensão. Em geral, eram coisas como: “Deus às vezes o Senhor simplesmente não faz sentido!”.

Ao testemunhar a violência, a injustiça e maldade em seu próprio país, em seu coração o profeta se perguntava a razão de Deus não intervir, questionava para si mesmo porque Deus não respondia quando ele clamava pedindo providências. Então, levou seus dilemas internos diretamente a Deus. Em oração, perguntava o motivo de um Deus tão bom não interferir ou demorar a intervir. E clamava pela justiça divina diante de tanta iniquidade.

A resposta do Senhor causou perplexidade ao profeta. Deus informou a ele que os babilônios deixariam Judá em pedaços. Ele não esperava que Deus dissesse que permitiria a opressão dos babilônios sobre Judá como uma maneira de punir os judeus violentos, injustos e maldosos. Ao tomar ciência da crueldade com que a Babilônia era capaz de tratar Judá, o profeta se revoltou. Então volta-se aos questionamentos queixosos: poderia ser considerada justiça permitir que Judá recebesse castigo por meio de uma nação mais malvada que ela? Como pode um Deus justo permitir, e até fazer uso de um mal assim? Não sabemos quanto tempo Habacuque esperou pela resposta de Deus, mas a resposta foi dada a ele.

Para aprofundar plenamente as perguntas de Habacuque, convém ao estudante das Escrituras aprofundar-se no livro de Jó e no Salmo 73, conteúdos bíblicos que exploram temas semelhantes.

Ao ler o livro tente imaginar as transformações emocionais que o profeta experimentou ao falar com Deus.

Os dois primeiros capítulos contêm as perguntas do profeta e a resposta de Deus, que se resume fundamentalmente nisto: Deus age com justiça; é Ele quem domina o mar, a terra e as nações, é capaz de socorrer e salvar o seu povo.

O justo viverá da fé...” (2.4; Romanos 1.17; Gálatas 3.11; Hebreus 10.38). A declaração na referência 2.4 pode ser considerada uma das mais importantes da história eclesiástica. Citada pelo apóstolo Paulo em sua carta aos crentes de Roma, o texto viria a se tornar o grande lema da Reforma Protestante, ocorrida no século 16, o alicerce à apologia da vida cristã.

Habacuque 2.4 é a única citação da palavra “fé” em todo o Antigo Testamento. A passagem confirma a inspiração divina e canonicidade do livro, por ser citada três vezes no Novo Testamento. 

As referências neotestamentárias à Habacuque 2.4 são os mais expressivos textos que confrontam a salvação pela graça e a salvação pela lei.

O livro ainda se ocupa em repreender a idolatria, apontando as “respostas” dos pedidos feitos aos ídolos como uma manifestação do espírito do engano.

O Salmo de Habacuque 

No terceiro capítulo, temos uma das mais belas expressões do amor incondicional a Deus , é a melhor explicação sobre a relação de Deus com o mal existente no mundo. Trata-se da resposta de Deus a Habacuque, que diluiu os dilemas que havia no coração dele.

O capítulo 3 é o desfecho do livro, é composto por um dos mais famosos cânticos da Bíblia Sagrada.

Encontramos um Salmo alegre, uma teofania. Habacuque vê a poderosa glória do Senhor, e seu coração se comove. O que ele viu mudou sua disposição de queixa para alegria. E passa a descrever Deus em ação vencendo os ímpios e toda impiedade. A manifestação do Senhor é inspirada em sua presença majestosa no Monte Sinai (Êxodo 19). 

Habacuque 3.19 parece indicar a associação do autor com a música, o que dá a entender que, talvez, ele fosse um levita.

Lições em Habacuque: semeadura e colheita

Deus mostrou para Habacuque duas coisas seguras. Primeira: os babilônios violentos e orgulhosos seriam destruídos com as mesmas armas que haviam usado contra outros povos, assim como destruíram nações inteiras, também eles seriam destruídos. O mal pode até dominar sobre a terra, mas ela não tem força permanente (2.13). A segunda certeza era o caráter de Deus. Ele permanece em silêncio durante determinado tempo, mas nunca para sempre (2.14).

O livro de Habacuque não responde a razão de Deus permitir o mal. Declara que Deus jamais perde o controle sobre as situações. Esclarece que o mal encontra seu destino lógico de autodestruição. Informa que a glória do Senhor encherá a terra no tempo que o Criador assim determinou acontecer.

Aplicação pessoal

O cristão deve apegar-se à verdade de que o justo vive pela fé.

Seja paciente, o futuro pertence a Deus. O crente pode encontrar esperança e alegria mediante a fé em Deus, sem se importar quais sejam as circunstâncias no tempo presente e no futuro.

É possível que aconteça muitas vezes de o cristão sentir-se confuso ao presenciar a escalada, aparentemente triunfante aos olhos de Deus, de pessoas injustas. E em sua mente confusa fazer reclamações a Deus por considerar que Ele esteja sendo omisso. Habacuque não permaneceu apenas no campo das reclamações. Demonstrou que acontecesse o que acontecesse, para ele a vida só seria considerada plena na presença do Senhor. E aproximou-se de Deus em oração, abriu seu coração com clareza plena fazendo indagações que desejava respostas. Ao agir assim, mostrou ser homem de fé.

Podemos fazer a mesma coisa? Sim, porque existe um pouco de Habacuque dentro de nós. É exatamente isso que nós cristãos devemos fazer quando nos sentimos confundidos com ocorrências em nosso derredor. Emitir reclamações "perturba" ao Senhor, porém, as perguntas sinceras são sinais de confiança e Lhe agradam!

Deus lhe concederá contato direto e exclusivo para tirar todas as dúvidas. Quando alguma coisa não faz sentido, costuma ser porque ainda não dispomos de informações suficientes. Falta uma visão geral da situação. Em situações confusas, peça em oração que Deus esclareça tudo, mas não espere que Ele esclareça no momento seguinte, continue perseverante em sua devoção ao Senhor, mantenha a confiança de que Ele esclarecerá você no momento certo, e se realmente for preciso terá todos os detalhes muito bem explicadinhos.

Medite sobre a origem da confiança e alegria de Habacuque.
Conclusão

O profeta expressou maravilhosamente essa atitude de fé nos últimos três capítulos do livro e por seu procedimento aprendemos que não importa quão difícil a vida possa ser, pela fé encontramos fontes de alegria e de renovação das forças para continuar em pé e seguindo adiante.

A declaração sobre a importância da fé não resolve problemas, mas ajuda o ser humano a superar os momentos difíceis, até que o julgamento divino chegue. No caso de Habacuque, o julgamento divino sobre a Babilônia.

É quase certo que Habacuque não viveu tempo suficiente para ver a destruição dos babilônios, mas hoje a Babilônia é apenas parte de memória histórica conforme a predição. Assim como Habacuque, devemos esperar com fé que as promessas divinas se cumpram, pois é exatamente no cumprimento delas que a glória do Senhor enche a terra (2.14).

EBD 2013 - 1º trimestre: Elias o tisbita



A lição nº 2 da revista Lições Bíblicas, comentada pelo Pr. José Gonçalves, professor de teologia, vice-presidente da Comissão de Apologética da CGADB, nos faz refletir que Deus usa pessoas simples para missões importantes.


Quem era Elias?

Além do profeta, existem outros três personagens bíblicos chamados Elias. O primeiro deles era sacerdote benjamita (1 Crônicas 8.27) . O segundo e o terceiro foram um sacerdote e uma pessoa leiga nas coisas religiosas, que se casaram com mulheres estrangeiras (Esdras 10.21, 26). 

Exceto a referência ao profeta em 1 Reis 17.1, que nos informa que Elias era tisbita, um dos moradores de Gileade, não há informação sobre seu passado, nem se quer os detalhes de seu chamado ministerial e informações sobre sua família. Ele aparece nas páginas das Escrituras Sagradas de maneira repentina e sem introdução pormenorizada.

O ministério de Elias pode ser descrito como determinado pelo Espírito Santo através de grandes ações impactantes. Ele é precursor dos profetas escritores, as suas mensagens antecipam os oráculos de Amós e Oséias, traz à memória dos israelitas a necessidade de adoração exclusiva ao Senhor e os padrões de retidão contidos no Código Mosaico. 

Comparações entre Moisés e Elias 

A vida de Elias é comparada em muitos aspectos com a de Moisés.  

No Antigo Testamento, o Monte Sinai também é conhecido como Monte Horebe. O episódio da passagem de Elias na região é bastante relevante e fortalece o paralelo entre ele e Moisés, que viveu no mesmo local experiências extraordinárias com Deus.  

Os ministérios de Moisés e de Elias foram marcados com a presença do fogo (Êxodo 13.21; 19.18; 24.17; Números 11.1; 16.35; 1 Reis 18.38; 2 Reis 1.10, 12).

O fim da jornada terrestre de Moisés é cercada de mistério, de igual modo existe uma aura misteriosa ao fim da caminhada de Elias (Deuteronômio 34.6; 2 Reis 2.11).

Elias recebeu o acompanhamento leal de Eliseu e por ele foi precedido, assim como Moisés teve como companheiro de jornada o amigo Josué, que o substituiu em seu ministério (Deuteronômio 34.9; Josué 4.14; 2 Reis 2.14).

Referências neotestamentárias

Malaquias profetizou que Deus enviaria Elias antes do grande e terrível Dia do Senhor (4.5, 6). Jesus Cristo esclareceu que essa profecia fazia referência à semelhança de ministerial entre Elias e João Batista, à maneira direta como ambos se comunicavam e à simplicidade como viviam e se vestiam (Mateus 11.14; 17.12).

Elias reapareceu em pessoa no monte da transfiguração e é citado por Jesus em Nazaré: Marcos 9.4; Lucas 4.25, 26.

Cartas apostólicas citam Elias: Romanos 11.2-4; Tiago 5.17-18.

   HISTORIA DOS PRESOS MAIS CONHECIDOS DA BIBLIA  


A Epístola aos Hebreus faz questão de registrar que alguns heróis da fé da antiga aliança foram “acorrentados e jogados na cadeia” (Hb 11.36, NTLH). E Jesus deixou claro que seus discípulos poderiam ser também perseguidos e presos (Lc 21.12). Não é pequeno o número de personagens bíblicos que foram parar em prisões. Os mais notáveis são:


José
Potifar, oficial de faraó e capitão da guarda, acreditou na calúnia de sua esposa e lançou José, o administrador de seus bens, na prisão destinada aos “prisioneiros do rei”. A palavra “prisão” no original hebraico permite que se chame esse lugar de “masmorra” (RA, TEB) ou “calabouço” (NVI, BP). Não se sabe por quanto tempo José ficou preso. Teria menos de 30 anos de idade na ocasião. O filho de Jacó e Raquel era um detento tão simpático e abençoado por Deus que se tornou, a mando do carcereiro, responsável por todos os demais presos (Gn 39.20-23). 






Jeremias
Por anunciar o juízo iminente de Deus contra a nação, por meio de Nabucodonosor, rei da Babilônia, o profeta Jeremias foi espancado e preso numa casa transformada em prisão. O profeta foi colocado numa “cela subterrânea da prisão” (NVI), numa “cela cavada na terra” (NTLH), num “calabouço abobadado” (BJ) ou no “interior de uma cisterna” (TEB). Jeremias trocou de prisão algumas vezes. Depois de “muito tempo” na cela subterrânea, o profeta foi transferido para o pátio da guarda. Por continuar a proclamar que Jerusalém certamente seria entregue ao exército do rei da Babilônia, o preso foi lançado por meio de cordas para dentro de uma cisterna na qual não havia água, mas somente lama. Pouco tempo depois, o rei Zedequias ordenou que o retirassem da cisterna antes que ele morresse e o colocou no pátio mais uma vez.
Quando se deu a queda de Jerusalém, o comandante da guarda imperial de Nabucodonosor libertou Jeremias das correntes, deu-lhe provisões e um presente. Era o mês de julho de 586 antes de Cristo (Jr 37.1–40.6). 



João Batista

Por ter denunciado a relação incestuosa de Herodes Antipas, o tetrarca, com Herodias, sua sobrinha e cunhada, João Batista, o precursor de Jesus, foi encarcerado. Algum tempo depois, a jovem Salomé, filha de Herodias, por sugestão da mãe, pediu ao tio que lhe desse num prato a cabeça de João Batista. Então, o tetrarca mandou decapitar João na prisão. A cabeça do morto foi entregue à jovem, que a levou à sua mãe, e o corpo sem a cabeça foi entregue aos discípulos de João para ser sepultado (Mt 14.1-12). 





Paulo
Antes de ser preso várias vezes e em diferentes lugares (Filipos, Jerusalém, Cesaréia e Roma) e antes de sua dramática conversão no ano 35 da era cristã, provavelmente aos 30 anos de idade, Paulo fez com os primitivos cristãos o que mais tarde outros fariam com ele. Em sua fúria descontrolada, o jovem Saulo ia atrás dos cristãos de casa em casa, de sinagoga em sinagoga, tanto em Jerusalém como em cidades estrangeiras, e “arrastava homens e mulheres e os lançava na prisão” (At 8.3; 22.4; 26.10). A primeira prisão de Paulo, ocorrida em Filipos por ocasião da primeira viagem missionária, é quase uma piada. Embora detido no cárcere interior (o mais distante da porta) e com os pés colocados entre dois blocos de madeira, pouco depois da meia-noite daquele mesmo dia, Paulo não estava mais na cela, mas na casa do carcereiro, à mesa, tomando uma gostosa refeição, depois de ter suas costas ensangüentadas lavadas pelo próprio hospedeiro (não mais seu carcereiro). O apóstolo ficou detido dois anos em Cesaréia (At 24.27) e mais dois anos na primeira prisão em Roma. Em Roma, Paulo permaneceu numa prisão domiciliar, sob a guarda de apenas um soldado. Nessa casa alugada, entre 60 e 62 depois de Cristo, Paulo escreveu as chamadas Cartas da Prisão (Efésios, Filipenses e Colossenses) e “pregava o reino de Deus e ensinava a respeito do Senhor Jesus Cristo abertamente e sem impedimento algum” (At 28.31).

Acredita-se que Paulo teria sido preso mais uma vez em Roma, “como criminoso”, não numa casa alugada, mas na prisão Mamertima, próxima ao Fórum, pouco antes de ser executado, talvez em 68 depois de Cristo. Dessa casa de detenção, ele teria escrito a Segunda Epístola a Timóteo. Como não conseguia ficar calado quanto às boas novas, Paulo, em suas prisões, evangelizou carcereiros, militares, guardas (os atuais agentes penitenciários) e presos, como o carcereiro de Filipos e o escravo Onésimo (At 16.29-31; Fm 10).

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CPAD - EDB 2012 - 4º trimestre - Joel e o derramamento do Espírito Santo


Joel, segundo dos chamados profetas menores, profetizou em Judá, seu pai se chamava Petuel (1.1). Seu nome significa "Jeová é Deus", o que pode indicar ter nascido em uma família de fervorosos adoradores de Jeová, apesar deste nome hebraico ser bastante comum nos tempos do Antigo Testamento.


Há quem afirme que Joel tenha sido contemporâneo do profeta Amós, pois ambos apresentam os mesmos julgamentos - tendo Amós exercido seu ministério em Israel.

Características do livro



A autenticidade do livro sempre foi aceita pelos judeus e tem a confirmação no Novo Testamento (Joel 2.32; Atos 2.16-20; Romanos 10.13).

Não há no livro nenhuma indicação da época em que o profeta entregou a mensagem. O mais provável, e aceito por biblistas, é que tenha sido nos primeiros anos do reinado do jovem Joás, que subiu ao trono aos 7 anos (1 Reis 11.21). As evidências apontam para 835 a.C. a 830 a.C.. A mensagem  do livro não está na dependência de sua data, e continua altamente relevante para os dias atuais.

O livro de Joel pode ser dividido em suas partes. A primeira descreve a terrível devastação nas terras de Judá ocasionada por uma grande praga de gafanhotos e um período de seca. E a segunda, a promessa de Deus que enviará o seu Espírito, a resposta de Deus para Israel e às nações.

A profecia de Joel fala da aparição de sinais em cima no céu e embaixo da terra, sangue, fogo, colunas de fumaça, do sol convertendo-se em trevas e da lua convertendo-se em sangue (2.30-31). Interpreta-se esse texto como teofanias (formas de aparições do Senhor), objetivando executar juízo sobre os pecadores (Êxodo 19.18; Apocalipse 8.7). Pedro ratificou isso, no dia em que o Espírito Santo desceu sobre os seguidores de Jesus reunidos em Jerusalém (Atos 2.17-21). 


Observamos que os sinais cósmicos acompanhados de fogo, coluna de fumaça, entre outros, não ocorreram no dia de Pentecostes, porque estão reservados para os "últimos dias", dizem respeito ao período da Grande Tribulação, "antes que venha o grande e terrível dia do Senhor" (Joel .31; Atos 2.20).


O apóstolo Pedro conclui sua citação do profeta com as palavras "Todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo.  Na Bíblia Hebraica SENHOR em consoantes maiúsculas indica o tetragrama YHWH (remete à Jeová, Yahweh, Javé). Por sua vez, o apóstolo Paulo menciona o mesmo texto de Joel, e explica que o SENHOR é Jesus Cristo (Romanos 10.13).

Notamos que o Espírito Santo reveste o crente em Jesus com poder e convence o pecador de que ele precisa arrepender-se de seus pecados (João 16.7-11; Atos 1.8). Arrependimento significa abandonar o pecado, derramar lágrimas pelas faltas cometidas, voltar para Deus e permitir que Ele assuma o comando de nossa vida.

A escatologia do profeta Joel


O livro de Joel é escatológico, onde encontramos advertências e promessas divinas. Ele aborda questões sobre o fim dos tempos a partir do derramamento do Espírito Santo no últimos dias.


Encontramos no livro o juízo imediato (Joel 1); o juízo iminente (Joel 2.1-27); e o juízo futuro (Joel 2.28 - 3.21). O profeta predisse o futuro à luz do tempo presente, considerando um acontecimento presente e iminente como símbolo de um acontecimento futuro.

Ao citar o profeta Joel, aludindo à escatologia do livro, o apóstolo Pedro empregou apropriadamente o termo "nos últimos dias" (Atos 2.17) no lugar de "depois" (Joel 2.28 a).


Apesar de Joel ser conhecido como o "profeta pentecostal", o livro não fala apenas do batismo com o Espírito Santo, contém ameaças e promessas. Anuncia mais do que o derramamento do Espírito Santo, aborta as pragas de gafanhotos (1.1 - 2.27) e o julgamento das nações no fim dos tempos (2.38 - 3.21).A mensagem principal de Joel é que Deus julga


Joel descreveu a destruição causada pelos gafanhotos: primeiro o cortador; em seguida o migrador; depois, o devorador; e, por fim, o destruidor. O profeta compara o ataque de insetos ao grande e terrível Dia do Senhor, pedindo que tal fato não caia em esquecimento (Joel 1.3).

Os gafanhotos são apresentados na Bíblia como insetos usados como instrumentos do juízo divino, conforme visto no Egito (Êxodo 10.12-20) e mencionado por Moisés e  Salomão (Deuteronômio 28.38, 39; 1 Reis 8.37).

Através dos gafanhotos, Deus convidou o povo a uma transformação. A calamidade ocorreu porque o povo deu as costas ao Todo Poderoso, dormiram na fé, entregaram-se ao vinho e a todo tipo de pecado. Deus deixou de protegê-los, permitiu que os gafanhotos atacassem a agricultura e assim os despertassem espiritualmente, para que arrependessem de suas faltas. O arrependimento permite que o Senhor mude a condenação em bênçãos amorosas.
Sobre os gafanhotos

Acerca da manifestação da praga sobre Judá, descritos em Joel 1.4, alguns expositores bíblicos acreditam que não eram quatro tipos diferentes de insetos, apenas quatro estágios do crescimento do mesmo. Já outros, acreditam que sejam insetos de espécie diferentes. Sabe-se que a locusta é um gafanhoto de antenas curtas, o pulgão um inseto menor e parecido com o gafanhoto, e a lagarta o estágio larval do gafanhoto.
O Espírito Santo

O Espírito Santo é um ser divino, chamado de Deus de Israel (2 Samuel 23.2, 3), objeto da nossa fé e adoração. Ele é o que Deus é (1 Corintios 2.10, 11). Sua personalidade está presente em toda a Bíblia, que o apresenta como uma pessoa e não como uma mera influência. Possui inteligência (Romanos 8.27), emociona-se (Efésios 4.30), tem vontade própria (Atos 16.6; 1 Corintios 12.11).

Por duas vezes Joel profetizou "derramarei o meu Espírito" (2.28, 29), cujo texto é usado pelo apóstolo Pedro (Atos 2.17, 18). O verbo derramar remete ao revestimento do poder divino, expressão de uma metáfora que simboliza as múltiplas funções do Espírito, que nos lava e refrigera (Isaías 44.3; João 7.37-39; Tito 3.5).

O derramamento do Espírito Santo inaugura a dispensação da Igreja, que acompanhado de grandes sinais, faz do cristianismo uma religião ímpar.
O batismo no Espírito


Em que pese o fato de Joel ter profetizado sobre o derramamento do Espírito de Deus no futuro, com manifestações específicas, a tônica de sua profecia aborda a destruição de plantações através de um enorme enxame de gafanhotos e a falta de água.


Deus advertiu, condenou e castigou o povo de Israel. Mas assim que o povo se arrependeu e retornou para o Senhor, Ele voltou a abençoá-lo grandiosamente. Não apenas restituiu o que havia perdido com  o ataque de gafanhotos e falta de chuva, como concedeu a eles comida em abundância. Além disso, apontou para uma bênção futura; o derramamento do Espírito.

A promessa de Deus de que enviaria o seu Espírito sobre todo o seu povo é citada pelo apóstolo Pedro no dia de Pentecostes, quando a profecia de Joel começou a ser cumprida. A efusão do Espírito começou com os apóstolos, está presente nos dias atuais e continuará até a volta de Jesus (Atos 2.16). 

Pedro evocou a profecia de Joel a respeito do derramamento do Espírito Santo: "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar" - Atos 2.15-21.

Deus disponibilizou recursos espirituais para manter a comunicação com o seu povo por meio de sonhos, visões e profecias, independente da idade, sexo e posição social (Joel 2.28 a, 29). Sonhos, visões, profecias, são concedidos para a edificação individual, não podem ser usados para fundamentar doutrinas. A Bíblia Sagrada é a regra de fé e conduta do cristão.


Nenhum rei é mencionado em seu livro, dificultando a contextualização histórica. Ele é anterior a todos os profetas literários, tem-se como certo que escreveu suas profecias em 835 a.C.. Trata-se da época em que Judá estava sob a regência de Joiada, durante a infância de Joás (2 Crônicas 23.16-21). Isso explica a presença significativa dos sacerdotes no governo de Judá (Joel 1.9, 13; 2.17). O templo estava em pleno funcionamento (Joel 1.9, 13, 14).Conclusão


Diante dos desastres naturais que ocorrem no mundo, Deus nos adverte a estarmos sempre atentos, mantermos o coração arrependido e submetermos nossas vontades à vontade dEle.

A descrição do cenário do julgamento divino por meio dos gafanhotos é literal. O profeta usa o acontecimento como gancho e símbolo para um castigo divino que acontecerá ainda mais à frente sobre Judá, e por extensão, também como símbolo do Dia do Juízo de Deus no fim dos tempos. O profeta nos apresenta o Vale da Decisão, local em que Deus há de apresentar suas decisões contra a humanidade rebelde (não é um local onde as pessoas decidirão o que farão).

É muito provável que os cristãos não experimentarão as pragas literais de gafanhotos, mas com certeza as congregações de crentes desobedientes são devastadas por aflições, pecados, doenças desgastantes. A orientação bíblica para resolver tais situações terrificantes é reconhecer com a máxima urgência a necessidade de voltar-se ao Senhor com sinceridade, arrependimento, querer e pedir ajuda e a bênção de Deus (Joel 1.13, 14; 2.12-17).

Joel profetizou abordando o ataque de insetos contra as lavouras e a grande seca, contudo, apesar da terrível calamidade, escreveu nos lembrando que isso tudo não é nada quando comparado com o que Deus permite acontecer com aqueles que estão em desobediência. Ele alerta ao povo para que se voltem para Deus antes que seja tarde demais.

O amor de Deus não se limita ao presente. Ele sempre cumpre suas promessas, une o presente e o futuro. Cumpriu a promessa feita através do ministério profético de Joel, e continuará cumprindo o que nos promete, pois sua justiça, fidelidade e seu amor não têm fim .

CPAD - EDB 2012 - 4º trimestre - Amós e a justiça social como 

parte da adoração a Deus


Quem foi Amós?


O nome Amós significa carga ou carregador.

Amós era um simples camponês de Judá, homem rústico originário de Tecoa, região situada, aproximadamente, a 17 quilômetros ao sul de Jerusalém. Era boiadeiro e cultivava sicômoros, isto é, figos silvestres (7.14). Deixou o campo para profetizar ao norte de Betel, no centro religioso, focando as dez tribos do norte.

Num cenário religioso e social de total descaso com as coisas de Deus, Amós exerceu seu ministério durante os reinados de Uzias, rei de Judá e de Jeroboão II, filho de Joás, rei de Israel. De acordo com a tradição judaico-cristã, esse rei obteve muitas vitórias contra seus vizinhos hostis, e com isso obteve o controle das rotas comerciais que levavam à Samaria. O profeta viveu dias de grande prosperidade no Reino do Norte. Majestosos prédios estavam erguidos, os ricos moravam em residências espaçosas e próximas aos centros litúrgicos populares.

Pela perspectiva humana, Amós não era a pessoa melhor indicava para falar a classe dominante e sofisticada de Israel. Não estudou na escola de profetas; era um "leigo na igreja"; não era acostumado com os trabalhos da liderança e nem de administração dos sacrifícios e leis cerimoniais descritos no Pentateuco.

Amós foi contemporâneo dos profetas Oseias, Jonas e Miqueias. Suas profecias anunciaram a queda do Reino do Norte, por este motivo os sacerdotes o acusaram de traidor e o expulsaram de Israel.

A missão de Amós



O discurso de Amós não era sofisticado, porém era um ataque consistente às instituições de Israel, um confronto aos descasos que assolavam os fundamentos sociais, morais e espirituais da nação.

Em sua linguagem pouco ortodoxa chamou as mulheres da cidade de "vacas de Basã" (4.1). Elas viviam em luxo extremo, pensavam apenas em seu prazer e não nos oprimidos dos quais seu bem-estar dependiam. De maneira muito clara Amós anunciou o castigo divino que receberiam. O cruel exército assírio, que mais tarde capturou Israel e o levou para o exílio, construiu monumentos que mostravam seus prisioneiros sendo arrastados com ganchos em suas bocas.

Na geração de Amós, havia baixa condição moral e espiritual, o povo oferecia o seu culto a Jeová e ao mesmo tempo sujava as mãos praticando injustiças e participando de cultos a deuses estranhos. Todo o sistema político, religioso, social e jurídico estava corrompido. A iniquidade era praticada através do uso do luxo extravagante, prostituição cultual e idolatria. O profeta combateu esse quadro deteriorado, sua mensagem era contra a idolatria, denunciou as injustiças sociais, condenou a violência, profetizou o castigo para os pecadores contumazes, a cobrança indevida de taxas e a malversação dos impostos no culto aos falsos deuses.

Amós alertou sobre o esquecimento da prática da lei do penhor (Êxodo 22.26-27; Deuteronômio 24.6-17). Sofreu enorme oposição do sacerdote Amazias, que era alinhado politicamente ao rei Jeroboão II (7.10-16). Foi contra as injustiças sociais e contra toda sorte de desonestidade que pervertia o direito das viúvas, dos órfãos e dos necessitados. Também falou sobre o futuro glorioso de Israel. (2.6-8; 5.10-12; 8.4-6).

O livro de Amós



O estilo literário de Amós é simples e pitoresco, possui muitas metáforas chocantes:
a - A fadiga da misericórdia de Deus para com os pecadores contumazes é comparada a um carro sobrecarregado (2.13);
b - A pressão do dever do profeta é comparado ao rugir do leão (3.8);
c - O escape difícil do remanescente de Israel é comparado ao pastor que tira uma ovelha mutilada da boca do leão (3.12);
d - A escassez da Palavra de Deus é comparada a um homem no mundo natural (8.11-12).

O livro de Amós pode ser dividido em duas partes: os oráculos provenientes pela palavra (1-6) e pelas visões (7-9). Aborda a relação das nações com Israel e seu Deus. Esclarece que a soberania do Senhor não está limitada aos judeus, mas se estende aos gentios. Diz que o Criador controla a história e o destino das nações (Amós 9.7).

A mensagem profética do ministério de Amós nos ensina que praticar a justiça social faz parte da adoração a Deus. Sua mensagem é atual e abrangente, aborda a vida social, política e religiosa do povo de Deus. É conhecido como o livro da justiça de Deus e mostra aos religiosos a necessidade de se incluir na adoração dois elementos importantes e há muito esquecidos: justiça e retidão.

O livro de Amós é citado no Novo Testamento. Compare Amós 5.25-26 com Atos 7.42-42; e, Amós 9.11-12 com Atos 15.16-18.

A verdadeira adoração

Os israelitas fizeram pouco caso daquilo que a própria Lei de Moisés ordenava. Em lugar de ser um exemplo para as nações, os pecados de Israel excedeu aos dos gentios. Amós deixou claro que o Reino do Norte, ainda que orgulhoso de sua história e recentes sucessos, era ofensivo ao Senhor. Por isso Deus ficou irado com o seu povo. O descaso com as coisas de Deus produz consequências sérias

A prostituição era parte integrante de cultos pagãos, os israelitas afastavam-se de Deus entregando seus corpos à devassidão religiosa.  "Um homem e seu pai coabitavam com a mesma jovem e, assim, profanam o meu santo nome" - Amós 2.7 (ARA).

Amós denuncia a adoração sem conversão, o arrependimento sem sinceridade. Aborda a questão de estar envolvido em liturgias bonitas, rituais externos e cerimônias formais sem comprometimento com a vontade de Deus.

Os israelitas ofereciam sacrifícios de manjares e ofertas pacíficas, entoavam cânticos, mas não eram verdadeiramente convertidos ao Senhor. A genuína adoração a Deus é interna, é possuir devoção reverente, honrar ao Senhor de maneira individual e pública, ter o espírito quebrantado e o coração contrito (Salmo 51.17).


Vivemos num tempo de corrupção na política e grandes injustiças sociais. Pessoas sem temor de Deus e amor ao próximo buscam intensamente os seus próprios interesses. É nossa responsabilidade pessoal lutar por uma sociedade mais justa. Tal senso de justiça expressa o pensamento da lei e dos profetas e é parte do grande mandamento da fé cristã (Mateus 22.35-40).


Conclusão

O livro de Amós nos mostra que Deus usa quem Ele quer, que às vezes faz uso de pessoas que estão fora dos padrões convencionados como aceitáveis, gente sem nenhum compromisso com as regras cerimoniais que regem a religião formal.

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QUEM NOS LIBETA DAS CORRENTES?   JEREMIAS – 40:1-16


VERSÍCULO CHAVE: ( 4 ) AGORA ESTOU TIRANDO AS CORRENTES DOS SEUS PULSOS E PONDO VOCE EM LIBERDADE. AMÉM.


O QUE ACORRENTA SUA VIDA? O ÓDIO, A GANÃNCIA, O CONSUMISMO, O MEDO, A DEPRESSÃO...? MUITAS COISAS PODEM NOS ACORRENTAR E TIRARMOS A MOBILIDADE E A ALEGRIA DE VIVER. FOI O QUE ACONTECEU COM O RPOFETA JEREMIAS, HÁ MAIS DE DOIS MIL E SEISCENTOS ANOS. ELE FORA ACORRENTADO, JUNTAMENTE COM TODO POVO DE ISRAEL, NA TOMADA DE JERUSALÉM PELOS BABILÔNICOA. COM ELES, FOI LEVADO PRISIONEIRO PARA A BABILÔNIA.

PORÉM, A CAMINHO, ALGO INESPERADO ACONTECE: JEREMIAS É LIBERTADO PELO COMANDANTE GERAL DO EXÉRCITO INIMIGO. O COMANDANTE LEMBRA O PROFETA DE QUE A DESTRUIÇÃO DE JERUSALÉM É FRUTO DO PECADO DO POVO, DA DESOBEDIÊNCIA A DEUS. A LIBERTAÇÃO DO MENSAGEIRO DO SENHOR NÃO ACONTECEU POR ACASO. O COMANDANTE, COM CERTEZA, SABIA O QUANTO JEREMIAS CLAMAVA PARA QUE O POVO E AS AUTORIDADES MUDASSEM SEU ESTILO DE VIDA. LIVRE DAS CORRENTES, ELE PODE SEGUIR O SEU CAMINHO E SERVIR ONDE QUIZER.

QUEM NOS LIBERTA DAS CORRENTES QUE NOS PRENDEM HOJE? UM SIMPLES COMANDANTE GERAL? POR INTERMÉDIO DA MORTE DO SEU FILHO, CRISTO JESUS, NA CRUZ, DEUS TOMOU SOBRE SI TODAS AS ALGEMAS QUE APRISIONAM E TOLHEM A NOSSA LIBERDADE. QUANDO CONFIAMOS A ELE AS NOSSAS FALHAS, ERROS E LIMITAÇÕES, SOMOS LIBERTADOS E FORTALECIDOS PARA UMA NOVA VIDA. SOMOS LIBERTADOS POR DEUS EM CRISTO PARA SEGUIRMOS OS NOSOS CAMINHOS.

A NOSSA LIBERTAÇÃO NÃO É SEM RAZÃO: O SENHOR QUER QUE SEJAMOS PROFETAS QUE SIRVAM DE SINAIS DE ESPERANÇA EM MEIO ÀS DESORIENTAÇÕES QUE ACORRENTAM MUITAS PESSOAS.

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É pecado um casal cristão ir ao motel?


Quando se trata destes assuntos os evangélicos ficam mesmo divididos em suas opiniões particulares. Uns afirmam que não é pecado, mas ficam com medo de debater o assunto, pois não tem respostas. Já outros respondem que é pecado.
Dizem que não é lugar de cristão, e chegam a afirmar que freqüentar um lugar desses é como ir numa casa de prostituição. Vivemos em uma época em que parte da crença evangélica vive uma das piores fases em termos de conhecimento bíblico e geral. Vivemos a era dos "achismos" e outros "ísmos" criados por aqueles que "sentem" que algo "não é de Deus". Pouco se lê das Escrituras, e a emoção misturada as revelações e outras manifestações de carater duvidoso, tomam conta cada vez mais de uma boa parcela da sociedade cristã, colocando medo e ameaças a quem ao menos pensar em liberdade cristã. Versículos isolados, línguas estranhas (algumas muito estranhas mesmo), já são conhecidos dos que vivem uma pseudo-santidade.

Mas a saga dos legalistas parece não ter mesmo limites. Citar proibições, leis que não estão na Bíblia, é de uma hipocrisia de dar nojo. O crente tem o direito de não querer ir a um motel, mas julgar quem vai já é o cúmulo. O termo MOTEL surgiu nos EUA como hotéis de motoristas na beira das estradas (Motorist Hotel = Motel). Nada tem a ver com casa de prostituição. Um casal em lua-de-mel, por exemplo, pode optar por hotel, pousada, chácara, etc. Sabendo que em todos esses lugares pode haver casais em adultério, traições, orgias, pois na recepção, ao alugar o quarto, nenhum recepcionista pede certidão de casamento a ninguém.

"Sabemos que somos de Deus e que TODO O MUNDO está no maligno". (1 João 5:19) Todo este mundo está contaminado, e não somente um motel ou hotel. Muitos alegam que o cristão deve escolher um "lugar santo". E como seria um "lugar santo"?! Dentro da igreja??? Num restaurante muitos incrédulos já passaram pelas mesas, ou quem sabe até o cozinheiro pode ser um ateu ou feiticeiro?! E no que isso poderia me prejudicar?? Em nada!!! Porque "O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra". (Salmo 34:7) Há igrejas que proíbem beijo na boca, carícias, afagos, até mesmo entre os casados. Cada um deles citando razões e versículos sorteados da Bíblia sobre "santidade do crente". É um legalismo que coloca o cristão num verdadeiro "talebã" evangélico.

Muitos cristãos acham "sujo" ir a um Motel pelo fato de ali ter passado outros casais e ter que usar a mesma cama para o ato sexual. Ora, não estamos aqui falando de qualquer motel barato. Um bom Motel oferece limpeza, troca constante de roupas de cama, conforto, serviço de primeira, e não uma espelunca qualquer! O mesmo pode ocorrer se o casal, ao viajar ou em lua-de-mel, escolher um Hotel muito barato. A cama de um Hotel ou de uma Pousada não diferencia em nada para o ato sexual. Nenhum casal irá dizer: "-Olha, aqui é um HOTEL e nào um MOTEL...por isso não teremos relações sexuais aqui..." Em algumas cidades os Hotéis são mais usados para encontros de casais do que propriamente os Motéis!

Outra resposta de muitos cristãos até sinceros é que não vão a um motel porque a Bíblia diz: "Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores". (Salmo 1) Ora, quando a Bíblia descreve "caminho do ímpio", refere-se a não seguir os pensamentos deste mundo, e não de freqüentar um local que ímpios também freqüentam, pois do contrário não poderíamos entrar em supermercados, farmácias, restaurantes, etc. Jesus comia com pecadores e foi criticado. (Mateus 9:10-12) Ou seja, ele estava no mesmo lugar, mas o seu ideal era outro. Tanto que a Bíblia diz que Jesus é o "caminho". Esse caminho não é um LUGAR propriamente dito, mas seguir os mandamentos do Senhor que estão na Bíblia Sagrada.

Como pastor pentecostal quero deixar bem claro a todos os amados irmãos, que não podemos jamais usar da liberdade cristã para estrapolar e enveredarmos pelo caminho do pecado. Sabemos que realmente devemos viver em santidade e em constante oração. O que quero esclarecer aos amados irmãos é que não vivam a sombra do medo, obedecendo a dogmas de homens, e sim obedecer as Escrituras Sagradas, a Palavra de Deus. Esta sim, nunca mudou, não muda, nem nunca mudará!

Obs.: A uns quarenta anos atrás, algumas igrejas proibiam: beber refrigerantes; mascar chiclete; usar perfume; usar shampoo; mulher não podia andar de bicicleta; mulher não podia ser vista conversando com homem; o casal de namorado não podia andar de mãos dadas; calça jeans era sinal de fraqueza espiritual; e além do paletó e a gravata, tinha que usar um chapéu! E quem não obedecesse a essas doutrinas era suspenso e excluído da igreja. 

Muitos se agarram a versículos isolados da Bíblia e transformam em suas "doutrinas", sem ler o contexto do assunto. Por exemplo, a Bíblia diz: "Orai sem cessar". (1 Tessalonicenses 5:17) E será que "orando sem cessar" o cristão não irá mais trabalhar? Não terá mais seus momentos de lazer?? Esse "sem cessar" Paulo se refere a oração constante, contínua, sempre orando, e não a ficar orando direto sem parar num mesmo lugar. Sempre exorto a todos os amados irmãos a andarem conforme a PALAVRA DE DEUS, e não segundo as proibições dos homens, que constantemente estão mudando suas "doutrinas", ora proibindo, ora liberando outra vez.

Se alguém ensina alguma doutrina diversa, e não se conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, é soberbo, e nada sabe?. (1 Timóteo 6:3)

"Se, pois, estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos carregam ainda de ordenanças, como se vivêsseis no mundo, tais como: não toques, não proves, não manuseies? As quais coisas todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens; as quais tem, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade, e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum senão para a satisfação da carne". (Colossenses 2: 20-23)

Quem és tu, que julgas o servo alheio? Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente seguro em seu próprio ânimo. Aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz. E quem come, para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e quem não come, para o Senhor não come, e dá graças a Deus?. (Romanos 14:4,5)

"Fugi dos escribas, que gostam de andar com vestes compridas". (Marcos 12:38)

"E dizem: Retira-te, e não te chegues a mim, porque sou mais santo do que tu. Estes são fumaça no meu nariz, um fogo que arde o dia todo". (Isaías 65:5)

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O Número 666 - Marca Registrada da Tribulação.



 A questão central da Tribulação é: Quem tem o direito de governar, Deus ou Satanás? Deus vai provar que é Ele quem tem esse direito. Pela primeira e única vez na história, as pessoas terão uma data limite para aceitarem o Evangelho.

Por enquanto, todos podem aceitar ou rejeitar essa mensagem em diferentes momentos da vida; alguns o fazem na infância, outros no início da fase adulta, outros na meia-idade, e alguns até na velhice. Mas, quando vier a Tribulação, as pessoas terão que tomar essa decisão de forma imediata ou compulsória por causa da marca da besta, de modo que toda a humanidade será deliberadamente dividida em dois segmentos. O elemento polarizador será precisamente a marca da besta.

A Bíblia ensina que o líder da campanha em defesa da marca da besta será o falso profeta, que está ligado à falsa religião (Ap 13.11-18). Apocalipse 13.15 deixa claro que o ponto-chave em tudo isso é adorar "a imagem da besta". A marca da besta é simplesmente um meio de forçar as pessoas a declararem do lado de quem estão: do Anticristo ou de Jesus Cristo. Todos terão que escolher um dos lados. Será impossível manter uma posição neutra ou ficar indeciso com relação a esse assunto. A Escritura é muito clara ao afirmar que os que não aceitarem a marca serão mortos.

O falso profeta vai exigir uma "marca" em sinal de lealdade e devoção à besta, e essa marca será "sobre a mão direita" – não a esquerda – "ou sobre a fronte" (Ap 13.16).

Toda a humanidade será forçada a escolher um dos lados: 

"...todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos" (Ap 13.16). 

O Dr. Robert Thomas comenta que essa construção retórica "abrange todas as pessoas, de todas as classes sociais, [...] ordenadas segundo sua condição financeira, [...] abrangendo todas as categorias culturais [...]. As três expressões são um recurso estilístico que traduz universalidade".[1] A Escritura é muito específica. O falso profeta vai exigir uma "marca" em sinal de lealdade e devoção à besta, e essa marca será "sobre a mão direita" – não a esquerda – "ou sobre a fronte" (Ap 13.16).

A palavra "marca" aparece em muitas passagens da Bíblia. Por exemplo, ela é usada várias vezes em Levítico, referindo-se a um sinal que torna o indivíduo cerimonialmente impuro, e está geralmente relacionada à lepra. É interessante notar que o modo como Ezequiel 9.4 usa a idéia de "marca" é semelhante ao de Apocalipse:

"E lhe disse: Passa pelo meio da cidade, pelo meio de Jerusalém, e marca com um sinal a testa dos homens que suspiram e gemem por causa de todas as abominações que se cometem no meio dela". Ezequiel 9.4 

Nessa passagem, o sinal serve para preservação, assim como o sangue espalhado nas ombreiras das portas livrou os hebreus durante a passagem do anjo da morte, como relata o Livro do Êxodo. Em Ezequiel, a marca é colocada na fronte, semelhantemente à do Apocalipse. Todas as sete ocorrências da palavra "marca" ou "sinal" (gr. charagma) no Novo Testamento em grego, encontram-se no Livro do Apocalipse, e todas se referem à "marca da besta" (Ap 13.16,17; 14.9,11; 16.2; 19.20; 20.4). O Dr. Thomas explica o significado desse termo na Antigüidade:

A marca deve ser algum tipo de tatuagem ou estigma, semelhante às que recebiam os soldados, escravos e devotos dos templos na época de João. Na Ásia Menor, os seguidores das religiões pagãs tinham prazer em exibir essas tatuagens para mostrar que serviam a um determinado deus. No Egito, Ptolomeu IV Filopátor (221-203 a.C.) marcava com o desenho de uma folha de trevo os judeus que se submetiam ao cadastramento, simbolizando a servidão ao deus Dionísio (cf. 3 Macabeus 2.29). Esse significado lembra a antiga prática de usar marcas para tornar pública a fé religiosa do seu portador (cf. Isaías 44.5), e também a prática de marcar os escravos a fogo com o nome ou símbolo de seu proprietário (cf. Gl 6.17). O termo charagma ("marca") também era usado para designar as imagens ou nomes dos imperadores, cunhadas nas moedas romanas e, portanto, poderia muito bem aplicar-se ao emblema da besta colocado sobre as pessoas.[2]
Alguns se perguntam por que foi usado um termo tão específico para designar a marca do Anticristo. Essa marca parece ser uma paródia do plano de Deus, principalmente no que se refere aos 144.000 "selados" de Apocalipse 7. O selo de Deus sobre Suas testemunhas muito provavelmente é invisível e tem o propósito de protegê-las do Anticristo. Por outro lado, o Anticristo oferece proteção contra a ira de Deus – uma promessa que ele não tem condições de cumprir – e sua marca é visível e externa. Como os que receberem a marca da besta o farão voluntariamente, é de supor que as pessoas sentirão um certo orgulho de terem, em essência, a Satanás como seu dono. O Dr. Thomas afirma: "A marca será visível e identificará todos os que se sujeitarem à besta".[3]

Uma Identificação Traiçoeira

Verificação da identidade pela leitura da íris. O Anticristo fará uso da moderna tecnologia.
Além de servir como indicador visível da devoção ao Anticristo, a marca será a identificação obrigatória em qualquer transação comercial na última metade da Tribulação (Ap 13.17). Este sempre foi o sonho de todos os tiranos da história – exercer um controle tão absoluto sobre seus vassalos a ponto de decidir quem pode comprar e quem pode vender. O historiador Sir William Ramsay comenta que Domiciano, imperador romano no primeiro século, "levou a teoria da divindade Imperial ao extremo e encorajou ao máximo a ‘delação’; [...] de modo que, de uma forma ou de outra, cada habitante das províncias da Ásia precisava demonstrar sua lealdade de modo claro e visível, ou então era imediatamente denunciado e ficava impossibilitado de participar da vida social e de exercer seu ofício".[4] No futuro, o Anticristo aperfeiçoará esse sistema com o auxílio da moderna tecnologia.

Ao longo da história, muitos têm tentado marcar certos grupos de pessoas para o extermínio, mas sempre houve alguns que conseguiram achar um meio de escapar. Porém, à medida que a tecnologia avança, parece haver uma possibilidade cada vez maior de bloquear praticamente todas as saídas. Essa hipótese é reforçada pelo emprego da palavra grega dunétai – "possa" (Ap 13.17), que é usada para transmitir a idéia do que "pode" ou "não pode" ser feito. O Anticristo não permitirá que alguém compre ou venda se não tiver a marca, e o que possibilitará a implantação desta política será o fato da sociedade do futuro não usar mais o dinheiro vivo como meio de troca. O controle da economia, ao nível individual, através da marca, encaixa-se perfeitamente no que a Bíblia diz a respeito do controle do comércio global pelo Anticristo, delineado em Apocalipse 17 e 18.
A segunda metade de Apocalipse 13.17 descreve a marca como "o nome da besta ou o número do seu nome". Isso significa que "o número do nome da besta é absolutamente equivalente ao nome, [...]. Essa equivalência indica que, como nome, ele é escrito com letras; mas, como número, é o análogo do nome escrito com algarismos".[5] O nome do Anticristo será expresso numericamente como "666".

Calculando o Número

O Anticristo não permitirá que alguém compre ou venda se não tiver a marca, e o que possibilitará a implantação desta política será o fato da sociedade do futuro não usar mais o dinheiro vivo como meio de troca.

Nesse ponto da profecia (Ap 13.18), o apóstolo João interrompe momentaneamente a narrativa da visão profética e passa a ensinar a seus leitores a maneira correta de interpretar o que havia dito. Uma leitura do Apocalipse demonstra claramente que os maus não entenderão o significado, porque rejeitaram a Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Por outro lado, os demais que estiverem atravessando a Tribulação receberão sabedoria e entendimento para que possam discernir quem é o Anticristo e recusar a sua marca. A Bíblia deixa claro que aqueles que receberem a marca da besta não poderão ser salvos (Ap 14.9-11; 16.2; 19.20; 20.4) e passarão a eternidade no lago de fogo. O fato de João usar essa passagem crucial para transmitir sabedoria e entendimento aos crentes, com relação a um assunto de conseqüências eternas, mostra que Deus proverá o conhecimento necessário para que o Seu povo possa segui-lO fielmente.

Mas o que essa sabedoria e esse conhecimento permitem que os crentes façam? A passagem diz que podemos "calcular". Calcular o quê? Podemos calcular o número da besta.
O principal propósito de alertar os crentes sobre a marca é permitir que eles saibam que, quando em forma de número, o "nome" da besta será 666. Assim, os crentes que estiverem passando pela Tribulação, quando lhes for sugerido que recebam o número 666 na fronte ou na mão direita, deverão rejeitá-lo, mesmo que isso signifique a morte. Outra conclusão que podemos tirar é que qualquer marca ou dispositivo oferecido antes dessa época não é a marca da besta que deve ser evitada.
Portanto, não há motivo para os cristãos de hoje encararem o número 666 de forma supersticiosa. Se o nosso endereço, número de telefone ou código postal incluem esse número, não precisamos ter medo de que algum poder satânico ou místico nos atingirá. Por outro lado, temos que reconhecer que muitos ocultistas e satanistas são atraídos por esse número por sua conexão com a futura manifestação do mal. Porém, o número em si não tem poderes sobrenaturais. Quando um crente acredita nisso, já caiu na armadilha da superstição. A Bíblia ensina que não há nenhum motivo para atribuir poderes místicos ao número 666.

A Carroça na Frente dos Bois

Muitos têm tentado descobrir a identidade do Anticristo através de cálculos numéricos. Isso é pura perda de tempo. A lista telefônica está cheia de nomes que poderiam ser a solução do enigma, mas a sabedoria para "calcular" o nome não é para ser aplicada agora, pois isso seria colocar a carroça adiante dos bois. Esse conhecimento é para ser usado pelos crentes durante a Tribulação.

Em 2 Tessalonicenses 2, Paulo ensina que, durante a presente era da Igreja, o Anticristo está sendo detido. Ele será "revelado somente em ocasião própria" (v.6). Ao escolher a palavra "revelado", o Espírito Santo quis indicar que a identidade do Anticristo estará oculta até a hora de sua revelação, que ocorrerá em algum momento após o Arrebatamento da Igreja. Portanto, não é possível saber quem é o Anticristo antes da "ocasião própria". O Apocalipse deixa bem claro que os crentes saberão na hora certa quem é o Anticristo.
Como apontamos acima, o Apocalipse não deixa dúvida de que durante a Tribulação todos os crentes saberão que receber a marca da besta será o mesmo que rejeitar a Cristo. Durante a Tribulação, todos os cristãos terão plena consciência disso onde quer que estejam. Nenhuma das hipóteses levantadas no passado, ou que venham a ser propostas antes da Tribulação, merece crédito.

Apocalipse 13.17-18 diz claramente que o número 666 será a marca que as pessoas terão que usar na fronte ou na mão direita. Em toda a história, ninguém jamais propôs a utilização desse número em condições semelhantes às da Tribulação, de modo que todas as hipóteses já levantadas a respeito da identidade do Anticristo podem ser descartadas.
O mais importante nessa passagem é que podemos nos alegrar em saber que a identificação do futuro falso Cristo ainda não é possível, mas o será quando ele ascender ao trono. Com certeza, aquele a quem o número 666 se aplica é alguém que pertence a uma época posterior ao período em que João viveu, pois ele deixa claro que alguém iria reconhecer esse número. Se nem a geração de João nem a seguinte foi capaz de discerni-lo, isso significa que a geração que poderá identificar o Anticristo forçosamente estava (e ainda está) no futuro. No passado, houve várias figuras políticas que tipificaram características e ações desse futuro personagem, mas nenhum dos anticristos anteriores se encaixa perfeitamente no retrato e no contexto do Anticristo do final dos tempos.[6]

A Relação entre Tecnologia e a Marca da Besta

Muitos têm feito as mais variadas hipóteses sobre a marca da besta. Alguns dizem que ela será como o código de barras utilizado para identificação universal de produtos. Outros imaginam que seja um chip implantado sob a pele, ou uma marca invisível que possa ser lida por um scanner. Contudo, essas conjeturas não estão de acordo com o que a Bíblia diz.
A marca da besta – 666 – não é a tecnologia do dinheiro virtual nem um dispositivo de biometria. A Bíblia afirma de forma precisa que ela será: 
a marca do Anticristo, identificada com sua pessoa 
o número 666, não uma representação 
uma marca, como uma tatuagem 
visível a olho nu 
sobre a pele, e não dentro da pele 
facilmente reconhecível, e não duvidosa 
recebida de forma voluntária; portanto, as pessoas não serão ludibriadas para recebê-la involuntariamente 
usada após o Arrebatamento, e não antes 
usada na segunda metade da Tribulação 
necessária para comprar e vender 
recebida universalmente por todos os não-cristãos, mas rejeitada pelos cristãos 
uma demonstração de adoração e lealdade ao Anticristo 
promovida pelo falso profeta 
uma opção que selará o destino de todos os que a receberem, levando-os ao castigo eterno no lago de fogo. 

A marca da besta é uma opção que selará o destino de todos os que a receberem, levando-os ao castigo eterno no lago de fogo.
Talvez na história ou na Bíblia nenhum outro número tenha atraído tanto a atenção de cristãos e não-cristãos quanto o "666". Até mesmo os que ignoram totalmente os planos de Deus para o futuro, conforme a revelação bíblica, sabem que esse número tem um significado importante. Escritores religiosos ou seculares, cineastas, artistas e críticos de arte fazem menção, exibem ou discorrem a respeito dele. Ele tem sido usado e abusado por evangélicos e por membros de todos os credos, tendo sido objeto de muita especulação inútil. Freqüentemente, pessoas que se dedicam com sinceridade ao estudo da profecia bíblica associam esse número à tecnologia disponível em sua época, com o intuito de demonstrar a relevância de sua interpretação. Mas, fazer isso é colocar "a carroça na frente dos bois", pois a profecia e a Bíblia não ganham credibilidade ou legitimidade em função da cultura ou da tecnologia.

Conclusão

O fato da sociedade do futuro não utilizar mais o dinheiro vivo será usado pelo Anticristo. Entretanto, seja qual for o meio de troca substituto, ele não será a marca do 666. A tecnologia disponível na época da ascensão do Anticristo será aplicada com propósitos malignos. Ela será empregada, juntamente com a marca, para controlar o comércio (como afirma Apocalipse 13.17). Sendo assim, é possível que se usem implantes de chips, tecnologias de escaneamento de imagens e biometria para implementar a sociedade amonetária do Anticristo, como um meio de implantar a política que impedirá qualquer pessoa de comprar ou vender se não tiver a marca da besta. O avanço da tecnologia é mais um dos aspectos que mostram que o cenário para a ascensão do Anticristo está sendo preparado. Maranata! (Thomas Ice - Pre-Trib Perspectives - ) 

1. Robert L. Thomas, Revelation 8-22: An Exegetical Commentary (Chicago: Moody Press, 1995), pp. 179-80.
2. Thomas, Revelation 8-22, p. 181.
3. Thomas, Revelation 8-22, p. 181.
4. Sir William Ramsay, The Letters to the Seven Churches (New York: A. C. Armstrong & Son, 1904), p. 107.
5. Thomas, Revelation 8-22, p. 182.
6. Thomas, Revelation 8-22, p. 185.
Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, janeiro de 2004.

Autor: Thomas Ice

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