Em minha vida de cristão, algumas vezes tive a oportunidade de conversar com casais em conflito matrimonial. A fonte do desentendimento em quase todos os casos era uma interferência externa na vida à dois. O marido que não abre mão de passeios com os colegas solteiros da empresa às sextas-feiras; a sogra do homem ou da mulher opinando no novo lar. Em suma, quando um dos cônjuges põe seu par em segundo plano a crise se estabelece. Notei que todos os casais que usavam o vocabulário "separação" durante as brigas, até mesmo apenas como uma arma de ameaça, como uma forma de atalho à solução de problemas, divorciaram-se.
O divorcio será abordado em outra ocasião com maior profundidade. Por enquanto, lanço uma prévia introdutória.
O tema divórcio quando analisado à luz bíblica sempre causa impacto na sociedade e na vida de muitos cristãos. A geração que está distante do Senhor considera as diretrizes bíblicas polêmicas e dispensáveis, procuram trechos na Bíblia para usar como base que justifique sua separação, enquanto muitos outros cristãos estão confusos devido às abordagens superficiais sobre o assunto.
Os judeus maltratavam suas esposas. Casavam-se com elas em sua juventude e com o passar dos anos pediam carta de divórcio para atar-se em outro matrimônio com mulher mais jovem. (Provérbios 5.18; Malaquias 2.14). O repúdio, motivado pelo envelhecimento ou quaisquer outros banais, ocorria devido ao estigma que o sexo feminino sofria por causa de Eva, induzida ao engano pela serpente no jardim do Éden.
Como profeta, Moisés foi autorizado por Deus a conceder o divórcio. A concessão aconteceu por causa de homens duros de coração.
O tempo do Antigo Testamento foi um período em que a mensagem do Senhor é considerada sombras daquilo que viria a ser apresentado de forma perfeita. Embora não possamos desprezar as páginas veterotestamentárias, precisamos ter consciência que os cristãos não são dirigidos pela sombra da Lei, mas por Aquele que é a Luz do mundo, nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (João 3.19; 9.5; Colossenses 2.15-17; Hebreus 10.1).
"A Lei e os Profetas vigoraram até João; desde esse tempo, vem sendo anunciado o evangelho do reino de Deus, e todo homem se esforça por entrar nele" - Lucas 16.16.
Jesus se fez homem para cumprir exemplarmente a Lei de Moisés em nosso lugar, nos desobrigando das práticas e do peso dos rituais judaicos, e nos livrou da maldição eterna que nos condenava. Desde então, a Igreja tem a oportunidade de permitir ser dirigida pelo poderoso Evangelho da Graça, seguir os essenciais ensinamentos do Filho de Deus, que é o único Caminho, a Verdade e a Vida Eterna.
Cristo esclarece sobre o divórcio. Revelou que não concordava com a cultura da sociedade judaica, que estigmatizava a mulher ao ponto de ela ser discriminada e não contada na genealogia dos hebreus. A dinâmica do Evangelho coloca marido e esposa em condições de igualdade, ambos estão obrigados a valorizar a instituição do casamento até a morte. A separação por motivos banais não é permitida aos dois. Segundo o entendimento que podemos extrair do Evangelho da Graça é que, o divórcio concedido por Jesus, só é permitido ao homem que foi traído pela esposa que cometeu relação sexual ilícita, e não tem condições de perdoá-la se ela se arrepender do pecado. No caso em que o marido é o adúltero e a esposa traída não quer perdoar, a mesma poderá separar-se por ser vítima de traição conjugal. Entretanto, tanto o homem quanto a mulher que não quiser reconciliar-se, estará cometendo adultério juntamente com quem vier a casar-se.
Orientação de Jesus: "Eu, porém, vos digo: quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério e o que casar com a repudiada comete adultério" - Mateus 19.9.
Os ensinos de Pedro e Paulo sobre o casamento incentivavam a união conjugal, inclusive se um dos cônjuges fosse descrente:
"Igualmente vós, maridos, coabitai com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco; como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações" - 1 Pedro 3:7.
"Ora, a mulher casada está ligada pela lei ao marido, enquanto ele vive; mas, se o mesmo morrer, desobrigada ficará da lei conjugal. De sorte que será considerada adúltera se, vivendo ainda o marido, unir-se com outro homem; porém, se morrer o marido, estará livre da lei e não será adúltera se contrair novas núpcias" - Romanos 7.2-3.
"Ora, aos casados, ordeno, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se separe do marido. ( se, porém, ela vier a separar-se, que não se case ou que se reconcilie com seu marido ): e que o marido não se aparte de sua mulher" - 1 Coríntios 7.10-11.
"Aos mais digo eu, não o Senhor: se algum irmão tem mulher incrédula, e esta consente em morar com ele, não a abandone. E a mulher que tem marido incrédulo e este consente em viver com ela, não deixe o marido. Porque o marido incrédulo é santificado no convívio da esposa, e a esposa incrédula é santificada no convívio do marido crente. Doutra sorte, os vossos filhos seriam impuros; porém, agora, são santos. Mas, se o descrente quiser apartar-se, que se aparte; em tais casos, não fica sujeito à servidão nem o irmão, nem a irmã; Deus vos tem chamado à paz ... A mulher está ligada enquanto vive o marido; contudo, se falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser, mas somente no Senhor. Todavia, será mais feliz se permanecer viúva, segundo a minha opinião; e penso que também eu tenho o Espírito Santo" - 1 Coríntios 7.12-15, 39-40.
Deus é coerente, vivemos no período da Graça Divina, quando Deus nos concede a liberdade plena. A Graça possui parâmetro, que é a Lei de Cristo (Gálatas 6.2). Não devemos ser infratores da Lei do Senhor de maneira alguma. Uma das formas de desobedecê-la é aborrecer o cônjuge por causa de sentimentos inúteis. É preciso decidir amar, saber que o amor produz resultados positivos em crises de relacionamentos.
Deus nos deu o casamento e também condições para viver acompanhado de uma pessoa pelo resto da vida. O coração do cristão deve ser límpido, tem a incumbência de apoiar sua companhia matrimonial.
Não convém folhear as páginas bíblicas buscando aval para divorciar-se, mas para encontrar uma mensagem de restauração matrimonial. Porque não existe entornos no Caminho para o céu. Se o cristão casado se sentir extenuado pelos anos que se passam, precisa lembrar-se que a existência não termina aqui, além-túmulo todos que desprezam a Palavra do Senhor terão que prestar contas ao Autor da Palavra, todas as decisões de rebelião ao projeto do casamento virão à tona e cada ser humano receberá medida justa pelos rumos que resolveu caminhar neste mundo.
Por Eliseu Antônio Gomes
Ao ler a postagem da Cintia Kenashuigue, Pensamento no dia 21/02/13, conteúdo escrito sobre a necessidade alheia e a frieza de quem pode ajudar e não ajuda o próximo, lembro-me das Escrituras Sagradas e de quatro episódios que ocorreram em minha vida.
A Palavra de Deus:
"Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo? E, se o irmão ou a irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento quotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí? Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma." - Tiago 2.14-17.
Experiências:
1ª - Encontrar o próximo necessitado é uma ótima oportunidade para que possamos compartilhar a bênção que Deus nos deu; para que façamos o bem. Primeiro, fazer o bem a nós mesmos, pois dessa forma obedecemos ao mandamento de Cristo. Em segundo lugar, fazemos o bem quando passamos o bom exemplo aos nossos filhos, mostrando que é preciso praticar o amor, praticando-o. E em terceiro, pelo fato de suprir aos necessitados.
2ª - Em nossa casa, acostumamos dar alimentos e roupas, junto com literatura cristã. Alguns dias atrás, uma pedinte apertou nossa campainha. Nossa filha atendeu, levando para ela um sanduíche que havia especialmente preparado e voltou com ele nas mãos: "Pai, senhora quer comprar remédio, pediu dinheiro". Respondi: "não damos dinheiro aos estranhos, não sabemos se de fato será usado como é dito que será."
Em 1979 ocorreu um fato que me levou a agir assim. Numa manhã, por volta de 9 horas, uma mulher com criança no colo passou em meu local de serviço, um estabelecimento comercial na Lapa, região oeste de São Paulo, ela pedia dinheiro para alimentar o bebê em seu colo, era uma criancinha que aparentava ter aproximadamente três anos. Eu dei o valor que pedia. Instantes depois, não mais que cinco minutos, saí para comer lanche e beber um refrigerante do outro lado da esquina, e encontrei a mesma pessoa, sem a criança, com um copo de cerveja sendo levado à boca. O dinheiro foi usado para o vício!
3ª - Na região onde moramos estamos bem longe das favelas (o "politicamente correto" exige que se use o sofisma "comunidades") De tempos em tempos, passam alguns moradores desses lugares mais pobres pedindo comida ou roupa. Uma jovem senhora, tímida, por muito tempo passou em nossa porta uma vez por semana e, sem muito diálogo, levava o alimento do corpo e da alma, Depois de uns meses não mais voltou. E, em uma determinada noite fomos surpreendidos quando estávamos em visita na congregação de um parente. No meio do grupo de louvor, lá estava ela cantando para Deus. Ao final do culto, tivemos a felicidade de saber que era uma nova-convertida.
4ª - Uma vizinha, incomodada com a presença de pedintes em nossa rua, gente com aparência desagradável por falta de banho, uso de roupas velhas e falta de uso de pente nos cabelos, queixou-se: "Não doe nada, ao doar incentiva que eles sempre retornem". Ouçamos o que Deus diz, e nunca corações duros como esse!
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Por Eliseu Antonio GomesRecentemente, fiquei diante da seguinte queixa:
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A Biblia diz, que cabe ao homem ser provedor da sua casa. Mas não é bem isso que acontece hoje. A esposa trabalha fora, depois do expediente chega na residência e vai para o fogão fazer comida para a familia, e ainda coloca na mesa o alimento que ela comprou. Ela tem que ir ao colegio nas reuniões dos filhos, paga contas de luz, água, etc. Enquanto o marido fica sentado na praça dando milhos aos pombos e não se importa com o esforço dela, acha tudo natural, e ainda diz ser o cabeça da mulher. Biblicamente, você concorda com isso?
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Eu perguntei: onde está escrito na Bíblia Sagrada que o homem deve ser o único provedor do lar? Não houve resposta.
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"Porém aquele que não cuida dos seus parentes, especialmente dos da sua própria família, negou a fé e é pior do que os que não crêem". 1 Timóteo 5.8.
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Antes de tudo, é preciso recorrer ao bom senso. Nem todos os homens deixaram de ser arrimo de família por decisão pessoal, passam por uma crise financeira por causa de desemprego ou outros fatores. Para muitos, depender do suor de suas esposas é muito humilhante e até leva-os à depressão. E, sobre aquele homem, que é um vagabundo, que não quer trabalhar por causa de preguiça, o apóstolo Paulo escreveu; "se alguém não quiser trabalhar, também não coma (2 Tessalonicenses 3.10).
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É bíblico a esposa cristã ser provedora do lar? Para um casamento ser aos moldes bíblicos, é preciso que o casal despreze o machismo e o feminismo. A pergunta precisa passar por esse filtro e ser respondida sem influências de filosofias humanas, tão em voga na sociedade.
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A Bíblia nos diz que, dentro do matrimônio, a mulher tem papel de adjuntora (pessoa ao lado) do marido. Ela é a auxiliar, a companheira. Quanto ao homem, nos diz a Escritura que ele é o cabeça da mulher. Ao longo do tempo, tais definições têm sofrido ataques de filosofias feministas e machistas. O feminismo alega que ser uma companheira auxiliadora é humilhante e desvaloriza a esposa; o machismo quer nos fazer crer que ser o cabeça é uma posição de superioridade. Nada disso está de acordo com a Palavra. . Não existe respaldo bíblico que nos faça aceitar que o marido deve ser o único provedor do lar. Também, é claro que um homem assumir o papel de único provedor é aceitável. E, não é correto afirmar que uma ou outra situação é orientação bíblica. A Bíblia não instrui nada a respeito, deixa em aberto essa questão da provisão.
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Existe mulher que não nasceu para lidar com atividades domésticas. Se a casa ficar aos cuidados dela tudo vira bagunça. Elas preferem seguir carreira em uma profissão. Quem se casa com uma pessoa assim jamais conseguirá ser o provedor dela. Ela será uma boa companheira, mas jamais tendo o marido como seu provedor. A vida conjugal deles será com ambos sendo fontes de provisão.
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Não estou criticando as mulheres caseiras. Elas desempenham o seu papel também. E merecem toda a nossa admiração. Tanto o primeiro como o segundo modelo estão certos, se o casal aceita que assim seja.
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E.A.G.
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Ao reproduzir o texto, é necessário citar nome de autoria e origem de coleta.
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O cristão
precisa compreender a instrução divina quanto ao casamento e aplicá-la como
base à sua vida diária. Entender que querer casar deve ser uma decisão
resultante do amor sincero, pois estar casado é entrar no relacionamento mais
íntimo que podemos viver aqui na Terra.
O que Deus uniu.
"Venerado entre todos seja o matrimônio e o leito sem mácula" -
Hebreus 13.4.
Adão e Eva não tiveram pais e sogros. Assim sendo, todos os
recém-casados devem buscar a independência emocional e financeira de seus pais,
estabelecer núcleo familiar independente, como se não tivessem pais e
sogros também. Trata-se de uma separação paterna no sentido de procurar
resolver os problemas entre si e crescer juntos em intimidade e união, não é
esquecer-se dos pais e desrespeitá-los.
Apesar de o pecado do ser humano interferir no plano de Deus para o casamento,
a Bíblia dá diretrizes para um casamento feliz, estável, tranquilo. Todas as
passagens bíblicas sobre o tema enfatizam o valor espiritual do casamento, é
ensinado que ele deve ser respeitado, honrado e valorizado. O Senhor sempre
quis que tanto o homem quanto a mulher se realizassem juntos, criou um
relacionamento de total comunhão em que ambos pudessem viver harmoniosamente,
desfrutando o amor e companheirismo mútuos com total intimidade.
Logo no princípio,
Deus ordenou que o homem deixasse pai e mãe e unisse à sua mulher, para que
ambos fossem "uma só carne." O marido torna-se uma só carne com sua
esposa durante o ato conjugal (Efésios 5.31). Tal determinação é a expressão da
vontade de Deus para todas as pessoas, ao crente e ao descrente.
O matrimônio é o plano
da base familiar em âmbito global. Adão e Eva não escondiam nada entre eles,
viviam nus um diante do outro e não se envergonhavam disso. A intimidade sexual
é natural no sentido em que o Criador a estabeleceu. Dentro do casamento, a
união sexual saudável e prazerosa não acontece apenas por alguns momentos, mas
por toda a vida do casal. O sexo foi criado para ser desfrutado com muito
prazer e para a procriação do casal no casamento. Deus quer que a humanidade
cresça, e através da união legítima entre um homem e uma mulher,
multiplique-se. Confira: Gênesis 2.24, 25.
O amor do marido pela
esposa.
O casamento deve ser considerado a principal responsabilidade do homem, ele
deve lidar com a relação conjugal pela perspectiva equilibrada, evitando tanto
a atitude promíscua quanto um ascetismo rígido.
A Bíblia recomenda solenemente: "Vós, maridos, amai vossa mulher,
como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela." -
Efésios 5.25. O verdadeiro padrão do amor do esposo para a esposa é o de Cristo
para com a Igreja. Observe o advérbio "como", é um termo que denota
modo e sugere comparação. O amor do esposo deve ser tal qual o sublime e
corajoso amor de Cristo por sua igreja. O marido que não ama a sua esposa
desobedece a Palavra de Deus.
O amor do marido pela esposa, ordenado pelas Escrituras, deve ser o mais
elevado possível. A Bíblia ensina que o marido deve honrar sua esposa: "Maridos,
vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo
consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com
dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que
não se interrompam as vossas orações." - 1 Pedro 3.7. A
insensibilidade do marido faz com que ele perca muito espiritualmente.
Infelizmente, nem todos os maridos prestam atenção na necessidade da esposa.
Pedro recomenda a eles que expressem amor cuidando dela com respeito,
delicadeza e dignidade. Se o marido não consegue manter uma comunicação eficaz
com a esposa e filhos sua linha de comunicação com Deus também é interrompida.
O amor de mãe pelos filhos e o marido.
"Quanto às mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias em seu
proceder, não caluniadoras, não escravizadas a muito vinho; sejam mestras do
bem, a fim de instruírem as jovens recém-casadas a amarem ao marido e aos
filhos" - Tito 2.3-4.
Uma placa interessante escrita por mulher: "Meu lar é limpo e organizado
para minha família ser saudável, mas às vezes também está bagunçado para que
ela seja sempre feliz." Tais dizeres têm sabedoria, porque a esposa e mãe
não pode se tornar escrava de seu lar. Uma casa alegre tem seus momentos de
brinquedos espalhados pelo chão, instantes da bicicleta atrapalhando uma passagem,
o tempo das tarefas escolares de filhos sobre a mesa de jantar. A dona de casa
não deve estar disposta apenas às realizações das tarefas domésticas, tem que
querer envolver-se e divertir-se com o marido e os filhos em casa e em passeios
e ou quaisquer outras atividades em família.
A reverencia da mulher ao marido.
“E a esposa respeite ao marido” - Efésios 5.33 b. A esposa precisa
apostar nas características positivas do homem que está ao seu lado como
marido. A Bíblia Sagrada não sugere...
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"No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda
a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as
astutas ciladas do diabo. Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue,
mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das
trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares
celestiais." - Efésios
6.10-12.
A família vem enfrentando alguns ataques na atualidade. Nestes últimos dias,
apenas a família que segue as orientações bíblicas, mantendo vigilância,
conseguirá vencer tamanha ímpetuosidade destruidora.
As
arremetidas são lançadas por Satanás, o arqui-inimigo da família. Ele movimenta
os sistemas desse mundo contra o núcleo familiar, pois tem o objetivo de matar,
roubar e destruir a humanidade. E muitas vezes ele tem conseguido realizar
parcialmente esses propósitos ao desferir golpes ardilosos contra pais, mães e
filhos distraídos, ao apresentar falsos ensinos contra às crianças e à
disciplina no lar.
O cristão
amadurecido na fé é espiritual, portanto um influenciador. Ensina, mostra as
virtudes cristãs próprias e do próximo. Como "sal" e "luz"
deste mundo posiciona-se correta e firmemente para anunciar Jesus, pois sabe
que Cristo possui todo poder para desfazer completamente as obras nefandas do
Malígno.
Na condição de cidadãos em país democrático, de maneira pacífica, os cristãos
devem questionar projetos de leis e leis que vão contra os princípios bíblicos.
Os governos, federal, estaduais e municipais, não deveriam tentar intervir nas
questões familiares. A posição do Estado no quesito educação dos filhos se
consiste em uma grande ameaça contra a fé em Cristo. As propostas sociais de
ensino do que é ou não o "politicamente correto", na verdade são
tentativas de impor uma filosofia mundana na mente das crianças.
Nas escolas públicas e privadas os alunos recebem ensinos materialistas. Eles
são influenciados por filosofias materialistas e ateístas, é ensinado a eles a
Teoria do Evolucionismo como uma verdade, e o relaxamento do padrão bíblico da
prática sexual dentro do casamento heterossexual.
As bases para a firmeza do jovem cristão tem início na observação que eles
fazem sobre seus pais. Eles seguem de perto o ensino que recebem em casa se enxergam
em quem os ensina procedimentos sinceros, propósitos cristãos autênticos, fé
ativa, grandeza de ânimo, amor, perseverança, coragem e paciência.
Elinaldo Renovato, comentarista da revista Lições Bíblicas, na presente lição
4, exorta os pais a serem discipuladores de seus filhos, a aplicar a disciplina
prudentemente: "Os pais não devem negligenciar a educação dos filhos...
Disciplina é toda ação instrutiva e discipuladora, pois a palavra disciplina
tem a mesma raiz da palavra discipular (fazer alunos). De fato, uma pessoa bem
disciplinada é uma pessoa bem educada, bem discipulada. Que os pais eduquem
seus filhos no temor e na admoestação do Senhor e que os filhos honrem e
obedeçam aos pais conforme ordena a Palavra de Deus."
Assim sendo, também, como "sal" e "luz", em rodas de
conversação com seus filhos, ouvindo-os com atenção, o cristão deve instruí-los
sobre como interagir na sociedade moderna. O uso do método de conversas entre
pais e filhos cria a situação para que os pais tenham condições de saber
previamente quais temas se apresentam como impecilhos na educação de seus
filhos e fazer as considerações pertinentes. Dessa maneira, dinâmica e
interativa, as crianças têm condições de receber um poderoso antídoto contra o
veneno do pecado difundido em salas de aulas. Qual antídoto? É a Palavra
de Deus, capaz de servir como guia certo para formar ideias e ideais e conduzir
almas à glória celestial. A disciplina por meio do incentivo faz a criança
permanecer no caminho da vida, isto é, na fé e na vida correta. (Salmo
119.105; Provérbios 23.13-14; Efésios 6.4).
Com vocabulário apropriado ao filho, os pais cristãos necessitam explicar a
eles o texto 1 Coríntios 6.18-20. Dizer-lhes que Deus comprou a cada um de nós
individualmente e de maneira coletiva a Igreja (o Corpo de Cristo) para que
sejamos santuários do Espírito Santo. Este preço foi o sangue de Jesus
derramado no episódio da crucificação. Ensiná-los que seus corpos existem para
ser santuário do Espírito Santo, e que o Espírito sendo santo se recusa a estar
em santuário poluído. Então todos nós devemos fugir sempre da imoralidade para
que tenhamos condições de glorificar a Deus com nossas vidas. Glorificar ao
Senhor é um mandamento que deve ser cumprido com atos e palavras em nosso
cotidiano, assim como Jesus fez em total submissão ao Espírito (João 15.8;
17.4).
Usando o linguajar da faixa etária das crianças, os pais devem combater os
falsos ensinos propagados por teologias liberais. Ensinar-lhes que todo
conteúdo da Bíblia é inspirado pelo Espírito Santo, que a Bíblia é a Palavra de
Deus, infalível e inerrante, conforme nos informa 2 Timóteo 3.16 e não um mero
livro que contém partes da Palavra de Deus misturadas com palavras de homens.
Tal ensino é uma agressão à mensagem das Boas Novas do Senhor e visa
desestabilizar a fé dos membros da Igreja e consequententemente destruir as
famílias segundo o modelo implementado pelo Criador no jardim do Éden.
A Igreja do Senhor Jesus Cristo, a "coluna e firmeza da verdade" (1
Timóteo 3.15), deve lutar para que os princípios éticos fundamentais da família
sejam preservados, ajudar os pais na nobre missão de educar os filhos, somente
assim não pereceremos sob os ataques do mal, antes, glorificaremos a Deus.
"MINISTERIO CRISTIANO PENT. GLORIA A DIOS" REP. ARGENTINA
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Pastor Jose L. Hermida /Pr.Hugo Chavez e sua esposa Denise |
A enfadante 46 horas de viagem desde a cidade de Mar del Plata (Argentina) até nossa Curitiba de ônibus, nos esgotaram físicamente ,porém voltamos renovados espiritualmente .
O Ministério Cristiano P. Glória a Dios é um projeto de Deus usado como instrumento de propagação da mensagem de salvação em Jesus Cristo.
Conhecemos o Pr. Hermida muitos anos atrás quando este ainda não servia ao Senhor Jesus, porém já sentiamos que Deus tinha algo a realizar por seu intermedio.
Os anos passaram e Jose Luis entregou sua vida a Cristo, com muito entusiasmo começou sua caminhada Cristã se envolvendo de todo coração com a obra do Senhor, sem imaginar o plano de Deus em sua vida .
Nos encontramos um dia no Brasil e Deus nos revelava que era para prepar-se porque ele colocaria uma grande obra na suas mãos, e por esta causa ele seria perseguido e caluniado.
Da forma que o Senhor falou conosco aconteceu ,e viajando novamente para o Brasil alertamos-o a permanecer firme no propósito do Senhor, e na madrugada da oração no monte em Curitiba o Senhor confirmou aquilo que estava colocando em suas mãos.
Deixou de lado uma vida de negócios bem sucedida na Rep. Argentina, para se dedicar de forma integral na obra de Deus .
E no ano de 2012 iniciou os trabalhos do Ministério Cristiano Pent. Glória a Dios, que tem sua sede na cidade de Mar del Plata, na grande Provincia de Buenos Aires.
Na liderança deste ministério o Pastor Hermida tem se preocupado por zelar pelos principios Cristianos de uma vida transparente moral e ética.
Transmitindo para os frequentadores do ministério uma fé genuína das promessas bíblicas da salvação em uma única pessoa chamada Jesus Cristo.
Hoje com programação local de uma hora diária, contratada em emissora FM na cidade de Mar del Plata, e com uma emissora própria na cidade de Balcarce, que começará nos próximos dias, programação de 24 horas por dia, com testemunhos, louvor e pregação da palavra.
Passamos momentos inesquecívéis junto com o Pastor Hermida e sua família, como também com os irmãos do ministério, louvando, orando, pregando e sentindo a todo momento a presença do Senhor .
Voltamos junto com minha esposa cansados pela longa viagem,7.000 km de õnibus e carro, depois de ter evangelizado também o país do Uruguay ,porém alegres, felizes por termos conhecido pessoas tão especiais.
Desde Curitiba, pedimos orações para o povo Argentino e em especial para o Pastor J.l.Hermida e família, e aos irmãos do ministério Glória a Dios.
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Momento de louvor e adoração em Mar del Plata |
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Ministração da Ceia do Senhor Jesus cidade de Balcarce |
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Pr J.l.Hermida e sua esposa Tania / Pr Hugo e sua esposa Denise |
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Irmã Denise ministrando a palavra na Igreja de Balcarce |
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Pr. Hugo e sua esposa Denise orando pelos irmãos de Balcarce |
Mas tu ,sê sobrio em tudo ,sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.
2 Timóteo Cap.4 Vers.5
GUILHERME DE PADUA FALA DE PASTORES QUE O EVANGELIZARAM NO PRESIDIO : MUITOS PAGARAM UM ALTO PREÇO
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GILHERME DE PADUA NA SUA IGREJA (BATISTA DA LAGOINHAS | ) |
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Ex-ator Guilherme de Pádua.
Durante o culto que ministrou na Igreja Assembleia de Deus, em Conselheiro Lafaiete, o ex-ator afirmou: “Entre sair criminoso da prisão e ter uma mudança de vida, optei pela conversão, pelo caminho de Deus. A Bíblia também nos ensina que tem uma coisa, que é pior do que o pecado: a falta de arrependimento. Vim mostrar para as pessoas como um cara tão desviado e tendente às coisas vazias tornou-se tão apaixonado por Jesus Cristo”.
Falando sobre as pessoas que o levaram a conhecer o evangelho, Pádua contou:“Muitos irmãos pagaram um alto preço de esperar debaixo do sol e tirar um dia da sua semana para visitar aqueles que a sociedade tem como vermes. A princípio, é claro que eu queria debater com eles, mostrar as minhas opiniões, mas, aos poucos, fui me deixando tocar por aquelas verdades que eles diziam”.
Ele afirmou ainda que, antes de se converter, tinha preconceito contra evangélicos e que sente muito pesar por não ter conhecido antes os valores pregados pela religião. Afirmando acreditar que Deus tem um propósito na vida de todas as pessoas, ele conta que não acreditava que sairia vivo do presídio e que até hoje tem pessoas que torcem para ver sua desgraça.
Afirmando que chegou a desistir da vida, o ex-ator afirma que não mais se importa com as opiniões sobre ele e que não abre mão de sua fé. “Não estou dizendo isso para comover ninguém, pelo contrário, sei que vão falar que, depois de ter feito o que fiz, virei crente. Mas o que as pessoas falarem ou pensarem também não significa nada porque, no final, ou eu vou para junto do Pai ou eu não vou”, afirmou.
Quando perguntado se acha que pagou por seu crime, Guilherme de Pádua disse que nem se morresse seria possível pagar a dor da família. Mas ressalta que a mudança de vida é o melhor resultado que se pode esperar de alguém que cometeu um crime desse tipo. Comparando seu caso com o de outras pessoas condenada por homicídio, e que vivem sem serem perseguidas, ele desabafou:“Sofro perseguição há 20 anos. Quantos outros condenados por homicídio estão andando por aí e tendo suas vidas normais? Se formos pensar por esse lado, eu pago mais do que qualquer outro”.
Ele concluiu a entrevista dizendo que não comenta mais sobre o crime porque prefere trazer à memória as coisas que o dão esperança, e ressalta que cumpriu o que a lei determinou a ele como pena e que nunca se colocou contra as determinações da justiça sobre o caso.
Como foi a sua vida na prisão?
Guilherme de Pádua: Foram muitos momentos diferentes porque a prisão não é sempre a mesma coisa. Um dia está tudo bem, outro dia está tudo horrível e você corre perigo. Um dia você tem comida, assiste à televisão e, no outro, não tem nem uma roupa pra vestir. Muito difícil.
Na prisão, você recebia muitas visitas?
Guilherme de Pádua: Além da minha família, eu recebia várias visitas de pessoas que faziam o trabalho de capelania. No meu primeiro dia de prisão, recebi a visita de uma senhora que, na verdade, nem cheguei a ver. Ela levou uma grande cesta, uma carta com uma mensagem de esperança e uma pequena Bíblia, que vinha dentro de um envelope. A porta da delegacia estava repleta de pessoas revoltadas e, por um momento, eu acreditei que tinha tudo acabado. Muitos irmãos pagaram um alto preço de esperar debaixo do sol e tirar um dia da sua semana para visitar aqueles que a sociedade tem como vermes. A princípio, é claro que eu queria debater com eles, mostrar as minhas opiniões, mas, aos poucos, fui me deixando tocar por aquelas verdades que eles diziam.
Você tornou-se evangélico. Já havia tido contato com a religião antes?
Guilherme de Pádua: Eu não tinha um contato aproximado com a Palavra de Deus. Na verdade, eu tinha pena e preconceito dos evangélicos. Geralmente, a mídia é contrária aos cristãos evangélicos. Houve um tempo em que era pior, há cerca de 15 anos. Hoje vejo que foi um grande engano pensar assim. Os evangélicos procuram seguir os valores, que trazem resultados positivos para a vida. Sinto muito pesar por não ter conhecido antes. Quando você crê em Jesus e na Palavra de Deus, recebe grandes bênçãos por seguir essa Palavra. Estou há 13 anos na Igreja Batista, da Lagoinha (antes eu já havia me convertido). Vou aprendendo as coisas e vendo que eu não tinha nenhum conhecimento; era uma criança. É como se eu tivesse nascido de novo.
Como você lida com a rejeição das pessoas?
Guilherme de Pádua: No início, me isolei muito; não saía de casa. Enfrentei inúmeras situações desagradáveis, de levar cuspida ‘na cara’, por exemplo. Se eu tivesse morrido estaria tudo resolvido, mas como a gente tem que ganhar o pão de cada dia e seguir em frente, acaba tendo que enfrentar essas coisas. Talvez, se eu tivesse condição de me isolar eu continuaria me isolando porque seria mais cômodo, mas procuro entender a rejeição (ela existe ainda, não sei se diminuiu). Essas pessoas poderão ser sempre assim, ou não. Procuro tratar todos com respeito e chego aos lugares objetivamente. Evito guardar isso no meu coração. Sempre penso que se tivesse no lugar dessa pessoa, talvez eu estaria fazendo a mesma coisa; não daria chance. O ser humano em si tem uma tendência muito grande de querer pisar em quem está caído. Às vezes descarrega as frustrações que ele mesmo tem no momento em que discrimina, condena, julga ou faz uma fofoca sobre uma desgraça que acontece na vida de alguém. Eu sou foco disso, às vezes, porque as pessoas ficam torcendo para verem a minha desgraça.
Você acreditava que sairia vivo do presídio?
Guilherme de Pádua: É um milagre as coisas que estão acontecendo na minha vida; eu conseguir conviver com a rejeição e obter tanta positividade, apesar disso. Ninguém acreditava que eu sairia vivo do presídio. Eu me lembro que, quando eu cheguei lá, onde havia mais de 1000 pessoas, e a notícia circulou, senti o prédio tremer e eles começaram a gritar “demorou”. Pensei que dessa eu não sairia vivo. Aprendi que Deus tem um propósito na vida de todas as pessoas. Ele não ama mais uma pessoa do que outra, mesmo sendo o pior pecador. Se fosse assim, Jesus não teria se doado da maneira como se doou. Jesus fez questão de dizer que veio para as pessoas que necessitam de uma mudança de vida, de caráter, se arrepender e considerar que precisam ter um ‘novo nascimento’, como a Bíblia diz. A Palavra de Deus mostra que tem oportunidade sim para o pecador, para o criminoso, desde que ele mude de vida.
Quando você se deu conta de que estava arrependido?
Guilherme de Pádua: A Bíblia também nos ensina que existe uma coisa, que é pior que o pecado: a falta de arrependimento. Todos precisam de Jesus. Essa afirmação parece muito forte, principalmente vindo do Guilherme de Pádua. Não estou dizendo que sou igual a vocês, de jeito nenhum, mas, de certa forma, a pessoa que errou muito tem maior facilidade de reconhecer que precisa mudar. As que erram pouco tendem a continuar praticando os mesmos erros e a encontrar justificativas para isso. Desde o momento em que você se dá conta de que fez algo terrível, bate uma tristeza, um remorso e, imediatamente, você quer voltar no tempo e não ter feito aquilo. Mas o arrependimento, como diz o meu pastor, Márcio Valadão, é você mudar de caminho, de atitude.
Já pensou em desistir da vida?
Guilherme de Pádua: Eu tinha desistido desde o meu primeiro dia na prisão; pensei em morrer. Até que um dia alguém veio e plantou uma semente no meu coração. Essa semente foi crescendo e criando raízes. Mas agora, podem fazer o que quiserem, mas eu não abro mão de Deus, de Jesus. Não estou dizendo isso para comover ninguém, pelo contrário, sei que vão falar que, depois de ter feito o que fiz, virei crente. Mas o que as pessoas falarem ou pensarem também não significa nada porque, no final, ou eu vou para junto do Pai ou eu não vou.
O que você falaria, caso encontrasse com Glória Perez?
Guilherme de Pádua: Nunca encontrei com ela, depois que saí da prisão. Sei que ela não querer me ver ‘nem pintado de ouro’, mas eu e muitas pessoas oramos pela vida dela. Não tenho nem ideia do que falaria. Tentaria encontrar algo para dizer, que pudesse diminuir a dor, mas essa é uma situação que só a intervenção de Deus poderia encaminhar.
Você acha que pagou pelo que fez?
Guilherme de Pádua: Não tenho ideia do que é isso. Eu paguei aquilo que a lei mandou. Uma pessoa causou dor e então tem que sentir dor também? Alguém que esteve envolvido na morte de uma pessoa tem que morrer? O meu sofrimento continua até hoje. Talvez se tivesse tido uma pena de morte, o meu sofrimento teria acabado. Sofro perseguição há 20 anos. Quantos outros condenados por homicídio estão andando por aí e tendo suas vidas normais? Se formos pensar por esse lado, eu pago mais do que qualquer outro. Entende como é louco pensar nisso? Agora, se for pensar na dor de uma mãe, na perda de uma vida, tem como pagar? Às vezes, nem se eu morresse. Mas será que a gente tem que pagar? O fato de mudar e não se envolver mais nas mesmas coisas já não seria um bom resultado? Você preferia que todos os prisioneiros sofressem torturas diárias durante 10 anos e, depois de cumprida a pena, voltassem criminosos para a sociedade, ou que eles mudassem e tornassem pessoas restauradas?
Por que você não comenta mais sobre o crime?
Guilherme de Pádua: Quero trazer à memória as coisas que me dão esperança. As pessoas têm sede de ficar sabendo e, mesmo se eu falasse, não acreditariam. É “chover no molhado”. Às vezes falo com advogados baseado em provas, mas evito ficar tentando provar, mesmo porque, pela lei, eu cumpri a pena. Não preciso ficar dando satisfação disso. Por que as pessoas não atormentam quem não cumpriu? Tem gente que nunca foi parar na cadeia, podemos fazer uma lista rápida de 50 nomes. Por que perseguir quem “cumpriu o que a cartilha mandou”? Se a Justiça dissesse que eu deveria perder um braço, eu estaria aqui sem um braço. Se falasse que eu tinha que morrer, eu não estaria mais aqui. Em nenhum momento eu fui contra o que a Justiça mandou.
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GUILHERME NO DIA DE SUA SENTENÇA |
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GUILHERME HOJE DEPOIS DE PAGAR O QUE DEVIA DIANTE DA LEI |
A VÓS TAMBÉM QUE NOUTRO TEMPO ÉREIS ESTRANHOS ,E INIMIGOS NO ENTENDIMENTO PELA VOSSAS OBRAS MÁS,AGORA CONTUDO VOS RECONCILIOU. COLOSSENSES CAP. 1 VERS. 21
CPAD – EBD 2012 – 4º trimestre: Naum e o limite tolerância divina
Quem era Naum?
O nome Naum significa “consolo”, cujo ministério profético apresentaria a consolação do Senhor aos judeus de Judá.
Pouco se sabe acerca de Naum, exceto que talvez esteja na lista genealógica apresentada pelo evangelista Lucas, e que sua cidade natal era Elcos – de localização incerta, provavelmente seria Cafarnaum, pois em árabe “Kefr-Nahum” significa “cidade de Naum”.
De acordo com dados históricos apresentados no livro, cogita-se que o profeta tenha vivido durante o reinado de Josias e tenha sido contemporâneo de Sofonias e Jeremias, então um jovem.
O livro
O livro contém a visão de Naum. Apresenta a natureza de Deus. Revela de maneira magnífica uma extraordinária descrição do caráter de Deus, em especial no capítulo 1, versículos 2 ao 8.
O estilo literário do livro é poético e profético, uma mescla de expressiva descrição simbólica com a contundente e clara sinceridade da declaração profética. A data do livro é calculada de acordo com as evidências internas e fatos históricos conhecidos. Existem duas datas fixas entre as quais o livro deve ser situado. A primeira referência é a captura de Nõ Tebas, capital do alto Egito (3.8), que caiu perante os assírios entre os anos de 663 e 661 a.C. A segunda é quando Naum prediz a condenação iminente de Nínive (2.1; 3.14, 19). Portanto a obra tem de se situar em algum momento entre essa data e a subsequente queda de Nínive, em 612 a.C.
Naum escreveu anunciando a futura queda de Nínive, que no século VII a.C dominava Israel e quase todo o Oriente.
O ministério de Naum
Em data anterior à ministração profética de Naum, o profeta Jonas proclamou a destruição de Nínive (Jonas 3.4), quando os ninivitas se arrependeram e a condenação divina foi suspensa. Mas, após receberem a misericórdia divina, Nínive voltou a praticar iniquidade, desumanidade e soberba.
A Assíria já havia destruído Samaria, por volta de 722-721 a.C., o que resultou no cativeiro do Reino do Norte, Israel, e ameaçava Judá.
Por volta de 700 a.C, Senaqueribe, rei da Assíria, fez de Nínive a capital do império assírio e a cidade permaneceu assim até ser destruída, por este motivo Naum refere-se à Nínive representando-a como toda a nação Assíria.
O comandante do rei da Assíria, Senaqueribe, desafiara o poder do Deus de Ezequias. Este é um dos motivos de Naum ser levantado por Deus profetizando contra Nínive. A profecia em 1.11-14 tem seu cumprimento registrado detalhadamente em 2 Reis 18.35; 19.37.
O ministério de Naum tinha duplo propósito: predizer a destruição de Nínive, por causa de seus pecados, e diminuir a lastimável falta de esperança de Judá, demonstrando-lhes que as promessas de Deus são verdadeiras.
O erro de Judá
A primeira derrota dos judeus para os assírios foi a queda de Samaria (722-721 a.C), e do Reino do Norte em 701, a invasão de Senaqueribe (2 Reis 18.13 – 19.37; Isaías 36, 37 - que não foi uma investida totalmente bem sucedida). Deus nunca permitiu uma vitória bem consolidada dos assírios contra os judeus. Mas, Judá sentia falta de uma resposta segura a suas perguntas, e um desconsolo muito grande predominava na terra. De súbito a voz de Naum trovejou: “Nínive cairá. Deus preservará o seu povo”.
A mensagem de juízo que Naum entregou para Nínive foi profética para Judá. Judá mostrara-se infiel ao desconfiar de Deus e entrar em aliança com nações estrangeiras com a intenção que essas alianças aumentassem seu poderio. A condenação de Nínive lhe serviu de aviso divino.
O erro dos ninivitas
A Assíria era uma nação perversa que oprimia o povo de Deus. Era conhecida por viver à custa da pilhagem de outras nações. Seus reis eram retratados alegrando-se com os castigos sanguinários aplicados aos povos conquistados. O rei assírio Samaneser III orgulhava-se de ter levantado uma montanha de cadáveres com cabeças decapitadas em frente de uma cidade inimiga. Outros reis assírios empilhavam cadáveres, como se fossem lenhas, nas proximidades dos povos derrotados.
A Assíria cometia inúmeras atrocidades contra as nações que invadia: amputações, empalações, decapitações, incêndios. Cobrava tributos opressivos e infligia com pesada escravidão os povos conquistados.
Os assírios eram brutos e cruéis. Conduziam suas guerras com ferocidade aterrorizante, arraigavam populações inteiras como política nacional e as deportavam para outras partes de seu império. Os líderes derrotados eram torturados e horrivelmente mutilados antes de ser executados (3.3).
Por ter pecado desconsiderando a Deus, quanto à mensagem entregue por Jonas, a Assíria seria completamente destruída.
Semeadura e colheita
O auge da brutalidade dos ninivitas ocorreu durante o reinado de Assurbanipal, o último grande governante do império assírio (669-627), que subjugou o Egito e a quem o rei Manassés foi obrigado submeter-se como vassalo ( 2 Crônicas 33.11-13). O julgamento de Deus se cumpriu de maneira terrível, depois da morte deste rei, influência e o poder da Assíria entraram em declínio até ser destruída em 612 a.C.. O capítulo 2, versículos 1, 6, 9, trata de Ciaxares, comandante dos medos, e de Nabopolassar, o babilônio, que conquistaram Nínive. Os babilônios, citas e medos invadiram, saquearam e destruíram a cidade até não sobrar coisa alguma. A Assíria havia feito o mesmo com todos os países que capturara.
Nínive era uma cidade construída junto a três rios, o Tigre e rios menores, e se abastecia das águas deles por meio de canalizações que se estendiam ao redor e dentro de seu território. As entradas dos canais fluviais foram tomadas, as comportas foram estrategicamente fechadas e abertas pelos inimigos e as águas inundaram toda a cidade a ponto de ruir até o palácio real e outras construções mais baixas da cidade.
A invasão da Assíria contra Judá, durante o reinado de Manassés, foi o último ataque que esta nação pagã realizou.
Arqueologia
As muralhas de Assíria tinham aproximadamente 13 km de comprimento e 15 portões. Certo historiador da antiguidade, autor de Crônicas da Babilônia, narra um episódio em que uma grande inundação derrubou parte dessa muralha, por onde podemos aceitar a hipótese de que tenha sido o caminho de entrada dos medos, babilônios e citas. Este livro confirma o cumprimento da profecia de Naum, dizendo que os corações dos outrora insolentes e poderosos ninivitas se paralisaram ao haver grande quantidade de bens despojados.
Uma das peças arqueológicas da Assíria contém uma frase do rei Assurbanipal, na qual ele narra o tratamento dispensado a um líder vencido: “Coloquei nele uma corrente de cachorro e o obriguei a ocupar um canil no portão leste d Nínive” (Bíblia de Estudo NVI, página 1.553).
A história confirma que o então rei da Assíria morreu queimado dentro de seu palácio durante a invasão ocorrida em 612 a.C. Também, que o exército assírio dispersou-se sobre as montanhas da Arménia em 609 a.C., e que os soldados foram aniquilados por completo em 605 a.C..
No capítulo 3 e verso 11, Naum aponta para o fim e sumiço de Nínive. “se esconderás". Durante muitos séculos a localização de Nínive permaneceu desconhecida e a sua história considerada apenas uma lenda até que fosse redescoberta no século XIX d.C., mais exatamente por Layard e Botta em 1.842. Tal achado arqueológico revelou, confirmando a profecia de Naum, que o fogo contribuiu para a destruição da cidade.
Conclusão
A mensagem de Naum é pertinente para todas as épocas. Avisa que a justiça divina não suporta a vigência do poder humano que se assenta no orgulho. Fala aos que resistem a Deus, aos que são arrogantes, para aqueles que desprezam Sua Palavra e deixam de confiar que Ele proverá e cuidará dele. Estes, inevitavelmente, experimentarão o juízo divino.
Quem confia em Deus será resgatado da vergonha e salvo da perdição eterna.
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ANNA CAROLINA JATOBA EVANGELICA? O FUTURO MOSTRARA SUA SINCERIDADE
ANNA CAROLINA JATOBA ENTREGA SUA VIDA PARA JESUS CRISTO
Depois de três anos encarcerado em regime fechado de prisão, o casal
Alexandre Nardoni, de 33 anos, e Anna Carolina Jatobá, de 29, mantém a
esperança de ter a pena anulada na terça-feira. Os dois foram condenados
por asfixiar e jogar pela janela Isabella Nardoni, de 5 anos, na noite
de 29 de março de 2008. Depois de amanhã, três desembargadores vão se
reunir na 4ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São
Paulo para julgar o requerimento que pode resultar na anulação da pena
de 31 anos imposta para ele e de 26 para ela.
Os desembargadores podem ainda decidir por uma redução da pena ou mesmo deixar tudo do jeito que está.
Alexandre era pai de Isabella e Anna Carolina, madrasta. Segundo os
advogados de defesa, os dois presidiários merecem um novo júri popular
porque o primeiro teria uma série de erros técnicos. Um deles, apontado
com o principal, refere-se à participação da mãe biológica de Isabella,
Ana Carolina Oliveira, no julgamento. Como ela constituiu advogada,
passou a ser parte interessada no processo e, por isso, estaria impedida
de atuar no processo como testemunha. Apesar de não constar na
documentação oficial, os advogados do casal argumentam que o depoimento
emocionado da mãe e a sua presença na plateia foram decisivos para a
condenação de Alexandre e Anna Carolina, uma vez que inexistem provas
irrefutáveis contra os dois.
Segundo o advogado Marcelo Raffaini, que defende os interesses dos
Nardoni, os réus merecem ainda um novo júri porque os direitos de
defesa, no primeiro julgamento, foram cerceados. “Até hoje não tivemos
acesso a documentos e laudos de perícias feitas pelo Instituto Médico
Legal (IML)”, reclama Raffaini. Quanto à participação da mãe de Isabella
no primeiro julgamento, o advogado argumenta que uma pessoa não pode
exercer funções tão antagônicas no processo, como parte interessada e
testemunha.
O julgamento do recurso não terá presença do emblemático promotor
Francisco Cembranelli, que atraiu para si os holofotes do caso desde a
abertura do inquérito ao julgamento que selou a condenação do casal.
Desta vez, ele será substituído pela procuradora Sandra Jardim, que atua
na segunda instância e tem postura mais discreta. A mãe de Isabella
será representada pela advogada Cristina Christo Leite, a mesma que
atuou no Tribunal do Júri. “Não acreditamos na anulação do primeiro
julgamento nem mesmo na redução da pena por causa da falta de elementos.
Mas essas hipóteses não estão descartadas”, pondera a advogada.
Cristina Christo disse ainda que não vai se manifestar na terça-feira.
Só vai assistir ao trabalho dos desembargadores.
NO PRESÍDIO
Alexandre e Anna Carolina estão presos em penitenciárias no município de
Tremembé, a 140 quilômetros de São Paulo. Ambos estão adaptados à
rotina no presídio e trabalham para reduzir a pena. Ele atua na
lavanderia, enquanto a madrasta de Isabella conseguiu colocação na
cozinha. Na cadeia, Anna Carolina virou evangélica e faz pregações nos
momentos em que está em grupo. Ela tem recebido visitas esporádicas do
pai, Alexandre Jatobá. Já o pai de Isabella recebe visitas de parentes e
advogados com mais frequência.
Na última, Antônio Nardoni, pai de Alexandre, levou roupas e livros.
Alexandre e Anna Carolina recebem visitas mensais dos dois filhos
pequenos, que já foram desligados de duas escolas por causa do estigma
do sobrenome. A prisão do casal causou um racha na harmonia familiar que
não foi solucionado até hoje. Motivo: sem dinheiro, a família Jatobá
não vem ajudando a pagar as despesas com os advogados. Uma conta que foi
motivo de discussão familiar aponta que os parentes da madrasta devem
R$ 150 mil de honorários.
...E SE CONVERTESSEM A DEUS ,FAZENDO OBRAS DIGNAS DE ARREPENDIMENTO ATOS 26/20
PRIVAÇÃOES. JEREMIAS -16:1-13
EVALDO E DANI DESEJA TER FILHOS
HÁ ALGUM TEMPO.DEPOIS DE UM LONGO TRATAMENTO, ELA CONSEGUIU ENGRAVIDAR. NO
SÉTIMO MÊS DE GESTAÇÃO, PERDEU O BEBÊ. TRISTEZA. CASTIGO? NÃO.
O PROFETA JEREMIAS TAMBÉM PASSOU
POR MUITAS PRIVAÇÕES. NÃO PODIA SE CASAR E TER FILHOS, NÃO PODIA IR AS FESTAS
NEM SEPULTAMENTOS. PARECE QUE DEUS
RESOLVEU AMARGURAR A SUA VIDA. NADA DISSO!
EM JEREMIAS É ANTECIPADA, SIMBOLICAMENTE, A DESOLAÇÃO DE UM POVO QUE
DEIXOU DE OUVIR O SENHOR. SUA VIDA TINHA PROPÓSITO PROFÉTICO: SIMBOLIZAR A ESTERELIDADE DE UMA TERRA SOB JULGAMENTO. TUDO
ISSO PORQUE AS PESSOAS DEIXARAM DE OUVIR
A VOZ DE DEUS E PASSARAM A ORIENTAR-SE
POR FALSOS DEUSES.
AS PRIVAÇÕES PELAS QUAL O
PROFETA TEVE QUE PASSAR TINHA UM OBJETIVO: LEVAR AS PESSOAS A ESCUTAR A VOZ DE
DEUS. PARA ALCANÇAR ESTE FIM, O PAI CELESTE NÃO MEDIU ESFORÇOS: TIROU A VIDA DO
SEU PRÓPRIO FILHO PARA QUE NÓS GANHÁSSEMOS A VIDA ETERNA.
EM NOSSAS VIDAS TAMBÉM PASSAMOS
POR CITUAÇÕES COMPLICADAS, MAS SÃO PROVAÇÕES, NÃO CASTIGO. INDEPENDENTEMENTE
DOS NOSSOS PLANOS, O PAI DESEJA QUE NÃO SEJAMOS CONDENADOS PELOS NOSSO PECADOS.
EM CRISTO, ELE AMA A TODAS AS PESSOAS E FAZ TUDO PARA QUE ELAS GANHEM A VIDA
VERDADEIRA. COM O ESPÍRITO SANTO EM NÓS, SOMOS CONSOLADOS E ANIMADOS A UMA VIDA
DE FÉ, MESMO EM MEIO AS AMRGURAS DA VIDA.
DANI E EDVALDO SÃO CRISTÃOS E
CHORARAM MUITO, SIM. MAS NÃO DESANIMARAM! ELES SABEM QUE DEUS DESEJA O MELHOR
PARA ELES. POR ISSO CONTINUAM FAZENDO OS SEUS PLANOS E ORANDO SEMPRE: SEJA
FEITA A TUA VONTADE.
VERSÍCULO CHAVE. V- 5 – SOU EU O
SENHOR, QUEM ESTÁ FALANDO.
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A Bebida Alcoólica no Antigo Testamento.
Outro ponto importante que esclarece a questão do uso de vinho alcoólico e outras bebidas fermentadas naturalmente, bem como a tolerância de Deus quanto a essa prática, diz respeito aos hábitos e recursos alimentares dos tempos bíblicos. É claro que não dispondo das modernas técnicas de engarrafamento de sucos, sem geladeiras, sem conservantes como temos hoje e sem embalagens apropriadas, toda uma produção de sucos e sumos estavam sujeitas ao processo natural de fermentação.
Os odres (recipientes de couro costurado), vasos de barro, madeira ou metal não impediam a ação das bactérias, tendo os antigos que conviver com as condições que dispunham nesta parte. Bebiam, pois, vinho sem fermentar quando ainda novo, recém espremido das uvas, chamado no Antigo Testamento de TIROSH ou vinho novo, esta palavra aparece 38 vezes no AT. A bebida consumida tempos depois e já fermentada naturalmente, ou que foi fabricada em processo de fermentação era denominada normalmente de SHEKAR (usada 23 vezes no AT). Para bebidas em geral, fermentadas ou não, era usado o termo YAIM indistintamente, e que aparece 140 vezes no AT.
Portanto, a própria necessidade alimentar de uma bebida nutritiva e a carência de técnicas e recursos de conservação modernos, obrigava-os a terem na fermentação natural da bebida uma necessidade e mal necessário, uma vez que o grau alcoólico nestas bebidas, trazia embutido o problema do vício do alcoolismo, embriagues e suas conseqüências morais, físicas e espirituais. Por isso o ideal era não usá-las a exemplo dos recabitas, povo abstêmio que vivia entre os israelitas, e cuja virtude e lealdade foi ressaltada pelo próprio Deus. Jer. 35:2-5.
Por outro lado, a fermentação era um bem, pois tinha para as bebidas a função de provavelmente o único e universal processo de conservação para os sucos sem a deterioração total como é o caso de muitos xaropes vendidos hoje em dia. Era, pois, um mal necessário, mas um mal. Justifica-se, desse modo, o ideal de Deus na declaração do sábio em Provérbios 23:31 a 35: “ Não olhes para o vinho quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente...” Não se deve nem mesmo desejá-lo, olhando-o – NÃO OLHES! Porque “no seu fim morderá como a cobra e como o basilisco picará.” E, continua o sábio: “Olharás mulheres estranhas” e, “teu coração falará perversidades”.
“Dirás: espancaram-me, bateram-me mas quando acordar beberei outra vez.”
Que desfecho terrível para um simples olhar e certamente o primeiro gole! São esses os passos para o vício: olhar, experimentar e a despeito das conseqüências, beber outra vez!
Não estamos sujeitos aos hábitos mantidos pela “dureza de corações” e atraso em que viviam os homens do passado. Não estamos obrigados a sofrer a limitação dos recursos de técnicas de conservação como eles; não precisamos nem devemos correr o perigo de consumir tais bebidas, mesmo porque, atualmente, em sua grande maioria, passam por processos industriais de fermentação e destilaria, o que aumenta artificialmente, e em muito, o teor alcoólico da bebida.
Concluímos até aqui que, se as bebidas naturalmente fermentadas eram, na antiguidade, a única forma de se estocar sucos, sendo uma necessidade daqueles tempos, apesar de suas conseqüências prejudiciais à saúde, constitui-se, para nós hoje, um uso desnecessário, contrário ã luz que temos, temerário e perigoso, mais ainda considerando-se a destilação que aumenta o seu grau alcoólico.
Certamente tal costume não concorda com o testemunho cristão e contraria o princípio bíblico, submetido ao qual todos os usos e práticas da igreja devem estar em harmonia sob pena de contradição: I Cor. 3:16, 17. Somos o templo de Deus e nada que o contamine, prejudique ou o ponha em risco deve ser usado.
Referências Bíblicas Contrárias às Bebidas Fermentadas
Veremos, agora, mais alguns textos que corroboram a recomendação de não usar bebidas fermentadas:
1. O vinho e a bebida forte fazem errar e desencaminhar até o sacerdote e o profeta. Isa. 28:7, 8.
2. Há uma maldição para os que seguem a bebedice. Isa 5:11, e outra maldição para os que dão bebida ao seu próximo. Hab. 2:15.
3. As bebidas alcoólicas são escarnecedoras e alvoroçadoras. Prov. 20:1.
4. O ideal é nem olhar para o vinho, pois é traiçoeiro, quanto mais usá-lo! Prov. 23:31, 32.
5. O beberrão cai em pobreza. Prov. 23:20, 21.
6. Não vos embriagueis com vinho, mas enchei-vos do Espírito. Ef. 5:18. A bebida alcoólica é incompatível com o Espírito Santo, conforme deixa claro a conjunção adversativa “mas”.
7. O bispo não deve ser dado ao vinho . I Tim 3:3; Tito 1:7. Mas o bom mesmo é não beber vinho devido ao escândalo que pode provocar em outros. Rom 14:21. A bebida está relacionada com as obras da carne. Gál. 5:21.
8. Normalmente, os que hoje são bêbados não começaram com a intenção de sê-lo. Cuidado! Os bêbados não entrarão no reino de Deus. I Cor. 6:10.
9. A bebida era incompatível com o serviço a Deus pois os encarregados de atividades no Santuário não podiam beber. Lev. 10:9.
10. Mesmo no conceito liberal da mãe do rei Lemuel (Prov 31:6) os que ministravam a justiça e os nobres não deviam beber. Prov. 31:4, 5.
11. Em Provérbios 31:6 acha-se a opinião da mãe do rei Lemuel e não uma posição divina sobre o assunto. Os amigos de Jó, embora piedosos, também deram opiniões religiosas equivocadas pelo que foram posteriormente repreendidos por Deus (Jó 42:7-9)
12. Miquéias adverte que um povo mau teria profetas falsos e mentirosos que defenderiam o vinho e a bebida forte. Miq. 2:11.
13. O vinho e o mosto tiram a inteligência. Osé. 4:11.
14. Pessoas dadas ao vinho são desleais, soberbas e não se contém. Hab. 2:5.
15. Aqueles que desejam fazer a vontade de Deus devem abster-se do uso, mesmo moderado, de bebidas alcoólicas, considerando as seguintes razões: a luz que temos, o ideal de Deus e os males e perigos desse hábito. A total abstinência é a posição a ser assumida por aqueles que estão preparando o caminho para a volta do Senhor como fez João Batista. (Luc. 1:15)
16. Entende-se, pois, que Jesus, nas bodas de Caná, transformou a água em vinho novo, sem fermentar (TIROSH no AT), o puro suco de uva, o vinho de melhor qualidade..
17. Em função dos argumentos acima apresentados a passagem de Deut. 14:26 é mais uma cena do hábito tolerado por Deus apesar das conseqüências e por causa das contingências.
18. Em I Tim 3:8 é recomendada a moderação em reconhecimento ao perigo que a bebida oferecia, em vista da resistência que a proibição sumária poderia provocar. Esta opinião do apóstolo foi moldada para restringir um hábito, conforme o texto deixa claro e não para sancioná-lo.
19. Em I Tim 5:23 o vinho é recomendado para uso medicinal, conforme crença do apóstolo, usado pouco com água e não puro como bebida de prazer. Este texto não serve para defender o uso ou o vício da bebida.
Conclusão
Buscar, neste caso, exemplos bíblico para justificar o consumo da bebida equivale a apoiar também o divórcio fácil, poligamia e escravidão que foram, igualmente, alvo da tolerância de Deus. Coloca-se também a Bíblia, injustamente, como co-responsável pelas tragédias decorrentes da indulgência com as bebidas fermentadas. Os costumes e práticas dos antigos, alvo da tolerância de Deus, não refletem necessariamente a vontade divina.
O verdadeiro cristão jamais defenderá tal hábito.
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Masturbação é pecado?A maioria dos não-crentes e também muitos crentes crêem que a masturbação não apresenta nenhum problema. Certamente, não acham que é pecado e que só constitui um problema quando é uma obsessão e um substituto psicológico total para as relações sexuais normais.
A muitos mitos sobre a masturbação, em escritos católicos e protestantes antigos, a este respeito. Alguns destes mitos são que a masturbação causa danos físicos, que destruirá a habilidade sexual no casamento ou que causará distúrbios emocionais. Estes mitos eram basicamente táticas para amedrontar e tinham pouca base em fatos.
Não há passagem específica na Escritura que fale diretamente da questão da masturbação. Há quem chame a atenção para Gn 38:8-10 e I Co 6:9-10. Concordo com o escritor Herbert J. Miles, que estas passagens não falam de masturbação.
Mesmo assim, a Bíblia fornece orientações que lhe permitirão decidir se a masturbação é pecado ou não. Reflita sobre as seguintes observações:
1. Vejamos à definição de lascívia e luxúria: "Gratificação dos sentidos u indulgência para com o apetite; dedicado aos ou preocupado com os sentidos" e "desejo sexual intenso". A masturbação encaixa-se definitivamente nestas definições (veja Gl 5:19). Pode-se praticar a masturbação sem lascívia ou luxúria?
2. O teste seguinte é o de sua vida mental. Jesus disse: " Eu, porém, vos digo que todo aquele que olhar para uma mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela" (Mt 5:27,28). Quando uma pessoa pratica masturbação, o que se passa em sua cabeça? As cachoeiras de Paulo Afonso? Pode alguém se masturbar sem imaginar um ato sexual ou ao menos cenas sensuais? O que é que você acha? Se você pratica a masturbação, pode sua mente permanecer pura?
3. Em seguida, reflita sobre a santidade e a intenção da relação sexual no casamento. Sem sombra de dúvida, a masturbação é uma tentativa de experimentar as mesmas sensações que são atribuídas ao casamento. É um substituto do ato verdadeiro - uma farsa, uma falsificação, um dolo.
4. A masturbação é também totalmente egocêntrica. Uma das características do egocentrismo é a auto-indulgência. Paulo descreve o modo de vida de quem é controlado por Satanás, dizendo: "Todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos" (Ef 2:3).
5. Finalmente, a masturbação pode nos levar à escravidão. Quando uma pessoa é dominada por uma indulgência carnal, ela peca. "Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para obedecerdes às suas concupiscências" (Rm 6:12). Paulo também diz: "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convém. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas" (I Co 6:12). Você é escravo da masturbação?
Reflita sobre os cinco enunciados acima, para determinar se, para você, a masturbação é pecado.
Liberte-se!
O impulso sexual é uma parte normal, dada por Deus, de qualquer homem ou mulher saudável. Envergonhar-se disto é duvidar da bondade de Deus para conosco. Abusar dele é contrariar a graça que Deus tenciona para nós. Ele nos criou com muitos impulsos e desejos, que podemos desenvolver ou usar de maneira errada. Como um deles, o impulso sexual ativa ou destrói os relacionamentos, de acordo com seu controle e aplicação.
A masturbação é um problema comum. Não devemos ter medo de conversar sobre ela nem de ajudar as pessoas a superá-la. Homens e mulheres acham que é um hábito igualmente opressivo, e buscam ajuda para a superação do problema. Compaixão, e não condenação, deve ser nossa resposta.
Minha conclusão é que a masturbação não deve fazer parte da vida do crente. I Coríntios 6:18-20, Gálatas 5:19 e I Tessalonicenses 4:3-7 são passagens que falam sobre a questão do uso de nossos corpos devidamente no sexo. Embora não possamos assentar todos os argumentos que dizem que a masturbação é pecado, não podemos negar que ela é resultado da lascívia e da paixão. Mas, na liberdade da graça de Deus, podemos escolher fazer o que é sagrado e direito aos olhos de Deus.
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EBD 2012 A rebeldia dos filhos
A lição número 8 da revista Lições Bíblicas, comentada por Eliezer de Lima e Silva, dirigida às classes dominicais no terceiro trimestre de 2012, é muito pertinente por abordar a rebeldia dos filhos.
Domingo passado foi o Dia dos Pais. O pastor da congregação foi muito feliz em sua preleção, pois além de abordar os pais de sangue e carne, refletiu também sobre o Pai Celestial.
No meio da semana passada, um senhor com aproximadamente 70 anos de idade, religioso que tem quase todos os hinos a Harpa Cristã decorada (também gosto do hinário) e carrega a Bíblia Sagrada debaixo do braço de domingo á domingo, veio até mim para queixar-se de seu filho - que é um homem independente, casado e um pai de família também, já por volta dos 50 - ,adjetivando-o do rebelde e lembrando da passagem bíblica "honra o teu pai, para que se prolonguem os seus dias sobre a face da terra". O idoso havia visitado-o em sua residência e em conversa imposto a ele as suas vontades, dando-lhe ordens perante sua esposa e filhas, tal qual quando ele ainda era apenas uma criança.
Conheço a vida dessas duas pessoas, eles viveram sempre em atrito, e hoje esse filho está afastado de templos evangélicos, demonstra revolta com toda a cristandade. Acredito que sua raiva é motivada pelos constantes embates familiares enquanto solteiro. Equivocadamente, ele age com revolta contra as lideranças cristãs. talvez por acreditar que a figura paterna intransigente e sistemática que há em sua vida seja fruto do cristianismo.
Ohei nos olhos daquele pai queixoso e disse-lhe: "Meu irmão, a Palavra de Deus preza por toda a família. Da mesma maneira que diz aos filhos para honrarem os pais, também recomenda aos pais não irritarem seus filhos, tratá-los com amor para que eles não desanimem na fé."
Volto a citar o pastor e sua pregação de Domingo. Eu meditei no que ele pregou e ao estar em casa fiz a seguinte constatação: os pais biológicos que irritam seus filhos, são filhos rebeldes do Pai Celestial.
A Palavra de Deus é imparcial. Note essa passagem sobre o relacionamente interpessoal, onde todos são apontados como dígnos de receber respeito e assinalados com o dever de respeitar o próximo. Quem se enquadra nestas recomendações são servos de Cristo. E quem não se enquadra são rebeldes.
Colossenses 3.16-24: "A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração. E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai. Vós, mulheres, estai sujeitas a vossos próprios maridos, como convém no Senhor. Vós, maridos, amai a vossas mulheres, e não vos irriteis contra elas. Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto é agradável ao Senhor. Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não percam o ânimo. Vós, servos, obedecei em tudo a vossos senhores segundo a carne, não servindo só na aparência, como para agradar aos homens, mas em simplicidade de coração, temendo a Deus. E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens, Sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor, servis."
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ESPERANÇA - APESAR DAS APARÊNCIAS EM CONTRÁRIO
NOSSAS EXPERIÊNCIAS ASSEMELHAM-SE ÀS QUE MIQUEIAS RELATA SOBRE O POVO DE DEUS "...OS FILHOS DESPREZAM OS PAIS, AS FILHAS DESOBEDECEM AS MÃES, E AS NORAS BRIGAM COM AS SOGRAS; OS PIORES INIMIGOS DE QUALQUER PESSOA SÃO OS PRÓPRIOS PARENTES (MIQUEIAS 7:6).
ESSAS DESGRAÇAS SÃO COMPLETADAS POR INJUSTIÇAS QUE CARACTERIZAM O NOSSO CONVÍVIO NA SOCIEDADE E NO MEIO AMBIENTE.
ISSO NÃO É DESTINO, MAS CONSEQUÊNCIA DO COMPORTAMENTO FALHOS DE PESSOAS ENVOLTAS EM PECADOS, COMETIDOS OU PERMITIDOS POR ELAS. É COMO PROCLAMA O PROFETA: "... PECAMOS CONTRA DEUS E AGORA TEREMOS DE SUPORTAR A SUA IRA".
MAS, EM MEIO AOS MALES, MIQUEIAS JÁ VISLUMBROU A ESPERANÇA DE QUE DEUS MESMO VIRÁ PARA JULGAR A NOSSA CAUSA E NOS LEVAR À JUSTIÇA.
ELE VEIO, EM CRISTO, E TROUXE UMA LUZ QUE NINGUÉM CONSEGUE APAGAR. AO SE SACRIFICAR NA CRUZ, ELE SOFREU, EM NOSSO LUGAR, O DESESPERO, A ALINEAÇÃO E O CASTIGO QUE NÓS MERECÍAMOS.
AO RESSUSCITAR E SUBIR AO CÉU, ELE CONQUISTOU A ESPERANÇA DA VITÓRIA DA VIDA QUE NÃO MORRE. ASSIM, JUSTIFICANDO-NOS DE GRAÇA, ELE JULGA A NOSSA CAUSA E NOS FAZ JUSTIÇA.
ELE NOS ACEITA E NOS PERDOA PARA QUE NÓS TAMBÉM POSSAMOS ACEITAR E PERDOAR UNS AOS OUTROS. ELE NOS JUSTIFICA GRATUITAMENTE PARA QUE NÓS TAMBÉM POSSAMOS CRIAR CONDIÇÕES DE VIDA DIGNA PARA AQUELES QUE NÃO A MERECEM. ASSIM, ELE FAZ SURGIR, EM E ATRAVÉS DE NÓS, SINAIS DA NOVA VIDA QUE RECEBEMOS DE GRAÇA..
Obrigado bondoso Deus, que tu tens prazer em mostrar o teu amor; por causa disso vivemos hoje e em eternidade. Faze-nos colocar, hoje, sinais concretos de aceitação, perdão e gratuidade - para tua honra e glória, para a benção de muitos e nosso própria alegria, em nome de jesus Cristo. Amém.